Atresia das vias biliares: perfil clínico e epidemiológico dos pacientes pediátricos em serviço de referência do estado da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v11i1.5799Palavras-chave:
Atresia Biliar. Portoenterostomia Hepática. Transplantes.Resumo
O objetivo deste estudo é descrever o perfil clínico e epidemiológico das crianças com atresia das vias biliares (AVB) atendidas no único serviço de referência para hepatologia pediátrica no Estado da Bahia. Foi realizada uma análise descritiva dos prontuários dos pacientes com AVB, atendidos no Serviço de Hepatologia Pediátrica do Centro Pediátrico Professor Hosanah de Oliveira da Universidade Federal da Bahia em Salvador, Bahia, entre janeiro de 1990 a dezembro de 2010. Entre os 72 prontuários revisados, 38(52,7%) eram do sexo feminino e a maioria das crianças, 47(65,2%), era procedente da capital do estado. A média de idade na admissão dos pacientes foi de 129,8 dias (± 104,3), sendo que os residentes na capital do estado chegaram mais cedo ao serviço 108,3 dias (± 35,5 dias) do que aqueles procedentes do interior, 170,2 (± 69,6 dias). A cirurgia de Kasai I foi realizada em 34 (47,2%) crianças com uma média de 90,0 (±38,8) dias de vida. Entre as crianças que realizaram a portoenteroanastomose, apenas 9 (26,4%) fizeram a cirurgia com idade menor ou igual a 60 dias de vida. O transplante hepático foi realizado em 31(43,0%) crianças, numa média de idade de 1,5 anos (± 1,3 anos). Todos os transplantes foram realizados em São Paulo-SP e a maioria (68,0%) foi do tipo intervivos. Cinco pacientes (6,9%) foram a óbito. Os resultados obtidos demonstram que o diagnóstico tardio da atresia biliar ainda representa um problema grave no estado da Bahia, fazendo-se necessária ampla campanha de esclarecimento para o diagnóstico precoce.Downloads
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Publicado
2012-09-24
Como Citar
Oliveira, J. de, dos Santos Conceição, J., Mendes, A., & Silva, L. R. (2012). Atresia das vias biliares: perfil clínico e epidemiológico dos pacientes pediátricos em serviço de referência do estado da Bahia. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 11(1), 48–53. https://doi.org/10.9771/cmbio.v11i1.5799
Edição
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