Comparação do diagnóstico endoscópico com o histopatológico em crianças portadoras de esofagite

Autores

  • Cláudia Souza Pires
  • Fernanda Nunes Paes
  • Fernanda Santos Barros
  • Maria Clotildes Nunes de Melo
  • Rita Melo Franca
  • Ramiro Mascarenhas
  • Simone Baptista
  • Luciana Rodrigues Silva

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v2i2.4265

Palavras-chave:

Esofagite, Diagnóstico endoscópico, Diagnóstico histológico, Esofagite em crianças.

Resumo

O refluxo gastroesofágico representa o fluxo retrógrado do conteúdo gástrico para o esôfago. A doença do refluxo gastroesofágico é a condição na qual estão presentes sintomas e/ou complicações digestivas, dentre elas a esofagite. O diagnóstico da esofagite é realizado através da endoscopia digestiva alta (EDA) e do exame histopatológico da mucosa esofágica. O presente estudo teve como objetivo comparar os achados endoscópicos e histopatológicos da região esofágica em crianças portadoras de esofagite. Foram revisados resultados de EDA e de biópsias de 125 crianças com idade entre 0 a 18 anos com esofagite, no período de 1997 a 2001. Destes pacientes, 69 (52,20%) eram do sexo feminino. Nos resultados endoscópicos, 104 (83,20%) pacientes tiveram o diagnóstico de esofagite edematosa; na histologia, 48 (33,40%) das crianças apresentaram esofagite crônica, enquanto na de 29 (23,20%) não ocorreram alterações. Quando correlacionados à histopatologia, os resultados da EDA não são fidedignos a ponto de justificar-se o uso isolado desta. É fundamental a realização da biópsia para esclarecimento diagnóstico desta patologia e para acompanhamento dos pacientes. Há ainda a necessidade de múltiplas biópsias para análise adequada do processo e para identificação precoce do esôfago de Barrett.

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Publicado

2003-01-01

Como Citar

Pires, C. S., Paes, F. N., Barros, F. S., Melo, M. C. N. de, Franca, R. M., Mascarenhas, R., Baptista, S., & Silva, L. R. (2003). Comparação do diagnóstico endoscópico com o histopatológico em crianças portadoras de esofagite. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 2(2), 155–162. https://doi.org/10.9771/cmbio.v2i2.4265

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