Prevalência de enxaqueca e a relação com o consumo de café entre acadêmicos e professores de uma universidade
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i4.53076Palavras-chave:
Cefaleia, Enxaqueca, Cafeína, UniversitáriosResumo
Objetivos: estabelecer e caracterizar a prevalência de enxaqueca e sua relação com o consumo de cafeína entre acadêmicos e professores de uma universidade pública do oeste do Pará. Metodologia: estudo transversal, de caráter exploratório-descritivo, quantitativo, com dados obtidos através de formulários do Google Forms®, em amostra de 214 acadêmicos e professores dos cursos da área de saúde da Universidade do Estado do Pará, em Santarém. A associação entre as variáveis categóricas (gênero, ocupação, curso, características da cefaleia e consumo de café) foi calculada pelo teste exato de Fisher. Resultados: a prevalência de cefaleia foi de 74%, dos quais 75% apresentavam características clinicas de enxaqueca. Entre os alunos, 75% apresentavam queixa de cefaleia, dos quais 87,8% referiam frequência de 1-15 episódios por mês. Entre os docentes, a prevalência de cefaleia foi de 65%. A maioria era do sexo feminino (62%) e do curso de medicina (51%). Quanto ao consumo diário de café, 95% dos participantes ingerem de 1-5 xícaras de café, com 28% referindo piora da cefaleia e 39% melhora com o consumo de café. Não houve associação significativa entre a quantidade diária de café ingerida e a frequência de cefaleia (p=0,315). Conclusão: a ocorrência de enxaqueca é elevada
no meio universitário, assim como o consumo de café, mas não é possível estabelecer uma relação direta. Ambos podem interferir na qualidade de vida de alunos e professores, sendo necessários mais estudos e medidas de prevenção e controle adequados, minimizando os prejuízos individuais e coletivos.
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