Frequência do Papilomavírus Humano Oncogênico em Mulheres Atendidas no Centro de Oncologia da Bahia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i4.51145

Palavras-chave:

Papilomavírus humano. HPV. Câncer cervical. Biologia molecular. PCR em tempo real.

Resumo

Introdução: a carcinogênese cervical está relacionada com o papilomavírus humano (HPV). Dos tipos oncogênicos do HPV, os subtipos 16 e 18, são os mais frequentes, contribuindo para o desenvolvimento de malignidade, por promoverem a interrupção do controle normal do ciclo celular. Objetivo: calcular a frequência dos tipos de HPV oncogênicos e verificar o grau de acurácia da citologia e da colposcopia, comparadas à técnica de reação em cadeia em polimerase. Metodologia: inquérito epidemiológico descritivo, seccional, realizado entre março de 2018 e setembro de 2019, na técnica de reação de cadeia em polimerase, obtida mediante consulta ao banco de dados do LACEN-BA, em 114 mulheres atendidas no CICAN-BA, com lesão intraepitelial escamosa cervical de alto grau e (ou) carcinoma epidermoide invasor do colo uterino, cujos dados foram extraídos dos prontuários, ademais dos dados sociodemográficos e dos resultados dos exames de colpocitologia, lançados em uma ficha de investigação padrão. Procedeu-se à revisão de literatura nas
seguintes base de dados: Science Direct, SciELO, PubMed e Ministério da Saúde do Brasil, no período de 1980 a 2020, tendo como critério de inclusão revistas em português e inglês, cujos títulos coincidem com o tema da pesquisa. Excluíram-se artigos repetidos e estudos de HPV fora do colo do útero. Calculou-se a frequência relativa da presença de HPV oncogênico e os indicadores de acurácia. Resultados e discussão: constatou-se que 81 mulheres (71%) se apresentaram positivas para os genes oncogênicos, obtendo-se uma frequência global de HPV de 35,1%; dessas, em 13,1% estão relacionados ao HPV 16, e 1,8% se referem ao 18. Conclusão: encontrou-se uma frequência elevada de HPV oncogênico na amostra estudada e uma alta frequência de falsos negativos da citologia e colposcopia, comparativamente à técnica de reação de cadeia em polimerase.

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Biografia do Autor

Marta Soraia Lima Menêses, Laboratório Central Professor Gonçalo Moniz

Mestranda em Programa de Pós-Graduação Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas – ICS/UFBA;Graduação em Farmácia pela Universidade Federal da Bahia (1981). Possui habilitação como Farmacêutico Bioquímico ,opção em Análises Clínicas e Saúde Pública(1982). Especialização em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB (2005). Especialização em Citologia Clínica I pela Sociedade Brasileira de Citologia Clínica (2003). Aperfeiçoamento em Gestão de Qualidade e Biossegurança Laboratorial pela Universidade Federal da Bahia (2012). Atualmente é servidora - Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-BA)

Carlos Maurício Cardeal Mendes, Universidade Federal Da Bahia - Instituto de Ciências da Saúde

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) (1984), especialização em Saúde Pública pela ENSP/UFBA (1987), especialização em Estatística Aplicada pelo Departamento de Estatística do Instituto de Matemática da UFBA (1995) e doutorado em Saúde Coletiva com área de concentração em Epidemiologia pelo Instituto de Saúde Coletiva (UFBA) (2002). Médico pela Universidade Federal da Bahia, consultor Ad Hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, professor permanente e membro do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas/Instituto de Ciências da Saúde (ICS)/UFBA, revisor do Cadernos de Saúde Pública (ENSP), revisor da Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, revisor da Revista de Ciências Médicas e Biológicas, revisor da Revista CLINICS - the scientific journal of the Sao Paulo University Medical College. É usuário e divulgador de software livre, entre eles: Linux Ubuntu, Libreoffice, R (ambiente e pacote estatístico), Mozilla Firefox, Thunderbird, Zotero, MuseScore, Epidata, Android. Desenvolvedor de aplicativos em Gambas3, Free Pascal, Lazarus, X-base, Marinas

 

 

Maria Betânia Pereira Toralles, Universidade Federal Da Bahia - Instituto de Ciências da Saúde

Mestre (1990) e Doutora (1999) em Medicina e Saúde pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Docente Prof.ª da disciplina de Genética Médica(1992). Titular da Disciplina de Genética Clínica na Faculdade de Medicina da Bahia-UFBA (2015). Preceptora do Conselho de Residência Médica-COREME (1992) na Residência de Endocrinologia e Genética Médica. Colaboradora do Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde da FAMEB-UFBA (2011). Docente do quadro permanente (2009) e membro do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas do ICS-UFBA (2009). Orientadora de Teses e Dissertações no PPGPIOS. Pesquisadora, Especialista em Genética Médica (2000). Atualmente é professora aposentada (2018), participante do PROPAD. Possui experiência na área de Medicina, com ênfase em Genética Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: Anomalias do Desenvolvimento Sexual, Anomalias Congênitas e Oncogenética. Médica da UFBA desde 1987, atualmente é coordenadora médica do Programa de Triagem Pré-Natal do Laboratório de Imunologia do ICS-UFBA (2013).

 

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Publicado

2023-12-22

Como Citar

Menêses, M. S. L. ., Mendes, C. M. C. ., & Pereira Toralles, M. B. . (2023). Frequência do Papilomavírus Humano Oncogênico em Mulheres Atendidas no Centro de Oncologia da Bahia. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 22(4), 679–684. https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i4.51145

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