Avaliação da presença de resíduos de tetraciclinas em amostras de mel comercializadas no estado da Bahia

Autores

  • Gisele Vivas Tosta Aguiar Monteiro SENAI-CETIND-BA
  • Hilda Costa dos Santos SENAI-CETIND-BA
  • Renata de Souza Guerreiro SENAI-CETIND-BA
  • Fernando Luiz Trindade Rêgo SENAI-CETIND-BA

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i2.4940

Palavras-chave:

tetraciclina, resíduos de – mel – radioimunoensaio, mel – resíduos de tetraciclina – radioimunoensaio.

Resumo

O mel é conhecido mundialmente como um produto natural, e sua imagem está diretamente associada à saúde. Entretanto, as colmeias de abelhas melíferas estão sujeitas a doenças, como a Cria Pútridas Americana (CPA) e Europeia (CPE) e a Varroatose. A prevenção dessas doenças é realizada com a aplicação de antibióticos na colmeia durante a primavera; eles podem ainda ser adicionados diretamente às plantas, no período da florada. Esses procedimentos geram um alto risco dos resíduos serem carreados até o mel, e essa presença como contaminantes é causa de preocupação, devido à possibilidade de ocorrência de reações alérgicas ou tóxicas em consumidores e do surgimento de cepas microbianas resistentes a esses medicamentos. Embora o uso de antimicrobianos não seja usual no Brasil, os apicultores necessitam comprovar a segurança e a inocuidade do seu produto junto aos clientes externos, especialmente para os países da União Europeia. Com o objetivo de detectar a presença de resíduos de tetraciclinas no mel comercializado no Estado da Bahia, foram analisadas 13 amostras por meio de radioimunoensaio, utilizando-se o método desenvolvido pela Charm Sciences. Todas as amostras apresentaram resultados negativos para resíduos de Tetraciclina, Oxitetraciclina e Clortetraciclina, com limites de detecção de 15µg Kg-1, 20µg Kg-1 e 10µg Kg-1, respectivamente.

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

Monteiro, G. V. T. A., Santos, H. C. dos, Guerreiro, R. de S., & Rêgo, F. L. T. (2010). Avaliação da presença de resíduos de tetraciclinas em amostras de mel comercializadas no estado da Bahia. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 9(2), 102–107. https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i2.4940