Avaliação da presença de resíduos de tetraciclinas em amostras de mel comercializadas no estado da Bahia
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v9i2.4940Palavras-chave:
tetraciclina, resíduos de – mel – radioimunoensaio, mel – resíduos de tetraciclina – radioimunoensaio.Resumo
O mel é conhecido mundialmente como um produto natural, e sua imagem está diretamente associada à saúde. Entretanto, as colmeias de abelhas melíferas estão sujeitas a doenças, como a Cria Pútridas Americana (CPA) e Europeia (CPE) e a Varroatose. A prevenção dessas doenças é realizada com a aplicação de antibióticos na colmeia durante a primavera; eles podem ainda ser adicionados diretamente às plantas, no período da florada. Esses procedimentos geram um alto risco dos resíduos serem carreados até o mel, e essa presença como contaminantes é causa de preocupação, devido à possibilidade de ocorrência de reações alérgicas ou tóxicas em consumidores e do surgimento de cepas microbianas resistentes a esses medicamentos. Embora o uso de antimicrobianos não seja usual no Brasil, os apicultores necessitam comprovar a segurança e a inocuidade do seu produto junto aos clientes externos, especialmente para os países da União Europeia. Com o objetivo de detectar a presença de resíduos de tetraciclinas no mel comercializado no Estado da Bahia, foram analisadas 13 amostras por meio de radioimunoensaio, utilizando-se o método desenvolvido pela Charm Sciences. Todas as amostras apresentaram resultados negativos para resíduos de Tetraciclina, Oxitetraciclina e Clortetraciclina, com limites de detecção de 15µg Kg-1, 20µg Kg-1 e 10µg Kg-1, respectivamente.
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