Tendência temporal da mortalidade por câncer de laringe no Brasil e regiões, no período de 1980 a 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v21i1.47031

Palavras-chave:

Neoplasias Laríngeas, Estudo de séries temporais, Laringe, Neoplasias

Resumo

Objetivo: analisar a tendência da mortalidade por câncer de laringe no Brasil e regiões no período de 1980 a 2019. Metodologia: trata-se de um estudo ecológico de série temporal. Os dados foram provenientes do SIM/DATASUS, e foram estratificados segundo faixa etária, ano, local e sexo. Foi calculada a taxa padronizada de mortalidade (TPM) e utilizada para análise de tendência, por intermédio do modelo JoinPoint. Resultados: foi possível observar que o Brasil apresentou alto número de mortes em toda série temporal com cerca de 112.693 óbitos. No tocante as suas regiões destacaram-se o Sudeste, seguido do Sul com 62.111 e 23.356 mortes pelo agravo, respectivamente. Dentre as faixas etárias analisadas, o grupo de 60-79 anos apresentou predominância em ambos os sexos, com 56.947 ocorrências. Já para o sexo, o masculino apresentou mais de 98 mil mortes em detrimento de mais de 13 mil para o feminino, uma diferença 85,6%. Avaliando a tendência, o Brasil apresentou estabilidade em boa parte da série temporal, com diminuição significativa a partir de 2009 (APC -1,6). Nas regiões, o Nordeste apresentou a maior tendência de crescimento (AAPC 2,7) e o Norte também demonstrou crescimento a partir de 1990 (APC 1,8), as demais apresentaram redução considerável e significativa, exceto Centro-oeste que não apresentou JoinPoints. Conclusão: ressalta-se a importância da revisão, melhoria e até implementação de novas políticas de rastreamento a fim de aumentar o quantitativo de diagnóstico precoce e evitar, a longo prazo, a mortalidade.

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Publicado

2022-05-05

Como Citar

Batista, J. F. C., Jesus, C. V. F. de, Ferrari, Y. A. C. ., & Lima, S. O. (2022). Tendência temporal da mortalidade por câncer de laringe no Brasil e regiões, no período de 1980 a 2019. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 21(1), 31–39. https://doi.org/10.9771/cmbio.v21i1.47031

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