Avaliação da qualidade do sono de gestantes em uma Unidade Básica de Saúde de Campina Grande – PB
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i4.45298Palavras-chave:
Gravidez. Sono. Obesidade. HipertensãoResumo
Introdução: distúrbios do sono são comuns na gravidez e decorrem de modificações anatômicas, fisiológicas e hormonais. A atenção primária à saúde encontra-se em posição singular no reconhecimento de tais desordens. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo avaliar a qualidade do sono de gestantes em uma Unidade Básica de Saúde e correlacioná-la com parâmetros analisados durante o acompanhamento pré-natal. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, transversal e analítico, desenvolvido por meio de pesquisa de campo, com gestantes acompanhadas em uma Unidade Básica de Saúde. Os dados foram obtidos utilizando uma ficha de questionário que associava algumas variáveis com a qualidade do sono, mensurada pelo Índice de Qualidade do sono de Pittsburgh, em sua versão brasileira (PSQI-BR). Resultados e Discussão: foram entrevistadas 83 gestantes, com 76 preenchendo os critérios de inclusão. A maioria das pacientes possuía idade inferir a 26 anos (64,4%), era multípara (59,2%), com peso inadequado (72,4%), não tinha distúrbio hipertensivo na gestação (76,3%) e estava no primeiro trimestre (40,8%). Após a aplicação do teste qui-quadrado de Pearson e a razão de chances, verificou-se que as três últimas variáveis citadas tinham relação com a qualidade do sono, apresentando significância estatística (p<0,05). Além disso, 34,2% das gestantes tinha má qualidade do sono. Conclusão: a qualidade do sono deve ser avaliada durante o acompanhamento pré-natal, visto que seu comprometimento é frequente, sobretudo diante de certos fatores de risco, e pode resultar em desfechos maternos adversos. Assim, o reconhecimento precoce possibilita melhora do prognóstico gestacional.
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