Avaliação da prescrição de medicamentos psicotrópicos pela rede pública municipal de saúde de Nova Floresta/PB

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i1.44326

Palavras-chave:

Psicofármacos. Receita médica. Psicoativos.

Resumo

Introdução: os medicamentos psicotrópicos são modificadores do sistema nervoso central, que agem nas doenças psiquiátricas com o objetivo de proporcionar cura ou estabilização destes quadros clínicos. Porém, o uso irracional dos psicotrópicos é considerado um grave problema de saúde pública, devido aos diversos prejuízos que essa prática causa a população mundial. Objetivo: o objetivo desse estudo foi avaliar a prescrição de medicamentos psicotrópicos dos usuários atendidos na farmácia básica do município de Nova Floresta/PB. Metodologia: estudo transversal, quantitativo e do tipo descritivo, durante os meses de outubro de 2016 a maio de 2017. As receitas e notificações de receitas foram avaliadas conforme as informações registradas pelo prescritor e na ação da dispensação dos medicamentos. Resultados: foram entrevistados 176 usuários de psicotrópicos no município de Nova Floresta-PB. Observou-se prevalência do sexo feminino (58,5%). A faixa etária prevalente foi de adultos que correspondeu a 72,7%, seguido de idosos (22,2%). Os psicotrópicos mais dispensados foram amitriptilina (15,4%), fenobarbital (14,4%), clonazepam (12,9%) e diazepam (9,9). Foram encontradas 21 prescrições com interações medicamentosas. Quanto às prescrições e o preenchimento correto da receita e notificação da receita, 5,7% das prescrições não apresentavam posologia e/ou data. Conclusão: observou-se a necessidade de sensibilização dos prescritores em relação à prescrição racional, assim como a necessidade de orientação por parte do farmacêutico junto aos usuários.

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Publicado

2023-06-22

Como Citar

Morais Júnior, I. P. de, Bezerra, K. G. D., & Oliveira, F. de S. (2023). Avaliação da prescrição de medicamentos psicotrópicos pela rede pública municipal de saúde de Nova Floresta/PB. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 22(1), 76–82. https://doi.org/10.9771/cmbio.v22i1.44326