Avaliação de potenciais interações medicamentosas em pacientes da unidade de terapia intensiva de um hospital universitário

Autores

  • Alice Madilza Palmeira Gomes Centro de Educação e Saúde / Universidade Federal de Campina Grande
  • Karoline Gomes Dias Bezerra Centro de Educação e Saúde / Universidade Federal de Campina Grande
  • Fernando de Sousa Oliveira Centro de Educação e Saúde / Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i2.29253

Palavras-chave:

Interações Medicamentosas. Unidade de Terapia Intensiva. Efeitos dos Fármacos.

Resumo

Introdução: entende-se por interação medicamentosa a ação de um medicamento, alimento ou qualquer substância química sobre o efeito de outro medicamento gerando uma resposta farmacológica ou clínica. Associações de fármacos no tratamento de doenças crônicas são muito comuns, principalmente em pacientes de unidade de terapia intensiva, no entanto, podem causar algumas interações medicamentosas, as quais podem ser responsáveis por insucesso terapêutico e aumento dos custos hospitalares. Objetivo: analisar a ocorrência e o perfil de potenciais interações medicamentosas em pacientes da UTI do Hospital Universitário Alcides Carneiro em Campina Grande-PB. Metodologia: realizou-se um estudo transversal descritivo, com abordagem quantitativa e qualitativa, a partir de dados coletados de prescrições da UTI entre janeiro a junho de 2017, utilizando de um formulário específico. Para identificação das potenciais interações utilizou-se o Drug-Reax System do software Micromedex® Health Series. Resultados: dentre as 109 prescrições avaliadas, 69,7% apresentaram alguma interação, totalizando 244 potenciais interações. Foram detectados em média 6,9 medicamentos/prescrição. A maioria das interações apresentou mecanismo de ação farmacodinâmico, grau de severidade maior, razoável documentação e início de ação não especificado. Todas as prescrições com mais de 10 fármacos apresentaram algum tipo de interação. Conclusão: o surgimento de interações em UTI possui alta prevalência, mas as associações são justificadas pelo seu risco/benefício, por isso devem ser avaliadas e monitoradas pelo farmacêutico e a equipe de saúde, com intuito de reduzir o surgimento de potenciais interações que levem a falhas terapêuticas e risco ao paciente, aperfeiçoando assim o manejo clínico.

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Publicado

2019-11-07

Como Citar

Gomes, A. M. P., Dias Bezerra, K. G., & Oliveira, F. de S. (2019). Avaliação de potenciais interações medicamentosas em pacientes da unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 18(2), 183–189. https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i2.29253