Avaliação do uso de psicofármacos por universitários

Autores

  • Thaynná Rodrigues Tavares Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)/MT, Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Programa de Residência Multidisciplinar em Saúde da Família (PREMSAF), http://orcid.org/0000-0002-7610-7221
  • Marla Brenda Pires Coimbra Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem http://orcid.org/0000-0002-6145-0916
  • Caroline Karem de Resende Oliveira Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem http://orcid.org/0000-0003-1330-4508
  • Bárbara Fortunato Bittencourt Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem http://orcid.org/0000-0002-6515-8867
  • Patrícia de Lima Lemos Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Medicina http://orcid.org/0000-0002-5956-4471
  • Helen Cristina Fávero Lisboa Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem http://orcid.org/0000-0003-2124-3354

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i4.43820

Palavras-chave:

Antidepressivos. Ansiolíticos. Saúde mental. Estudantes.

Resumo

Introdução: depressão e ansiedade têm sido observadas entre universitários, sendo apontado como desencadeadores a sobrecarga de tarefas, cobranças pessoais e familiares entre outros fatores que podem resultar na necessidade de uso de psicofármacos. Objetivo: avaliar o uso de psicofármacos por universitários. Metodologia: estudo transversal, utilizando questionário contendo informações sociodemográficas, econômicas e sobre uso de psicofármacos. Foi realizada análise bivariada com teste qui-quadrado de Pearson para verificar associação entre as variáveis utilização de antidepressivos/ansiolíticos e sociodemográficas e econômicas. Resultados: dos 408 entrevistados, 22,3% afirmaram fazer uso de ansiolíticos/antidepressivos, tendo iniciado após o ingresso na universidade e em uso diário. A maioria relata ter alterado a dosagem sem consultar o médico, asseguraram conhecimento sobre os efeitos adversos do medicamento, sabe que a remoção do medicamento deve ser feita de maneira gradual, mas afirmam ter interrompido o
tratamento sem consultar o médico. Permaneceram associadas a utilização de psicofármacos, no modelo final, ser do sexo feminino (p=0,013), idade maior que 29 anos (p=0,009) e possuir plano de saúde (p=0,020). Conclusão: verificou-se a necessidade de alertar a comunidade acadêmica e gestão sobre a necessidade de acolhimento dos universitários em sofrimento mental e propor ações que visem orientar sobre o uso racional dos psicofármacos.

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Biografia do Autor

Thaynná Rodrigues Tavares, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)/MT, Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Programa de Residência Multidisciplinar em Saúde da Família (PREMSAF),

Farmacêutica Residente do Programa de Residência Multidisciplinar em Saúde da Família (PREMSAF), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Universidade Federal de Rondonópolis (UFR)/MT

Marla Brenda Pires Coimbra, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondonópolis, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Curso de Enfermagem

Caroline Karem de Resende Oliveira, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondonópolis, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Curso de Enfermagem

Bárbara Fortunato Bittencourt, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondonópolis, Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Curso de Enfermagem

Patrícia de Lima Lemos, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Medicina

Doutora em Saúde Coletiva e Docente do Curso de Medicina, Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Universidade Federal de Rondonópolis (UFR).

Helen Cristina Fávero Lisboa, Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN), Curso de Enfermagem

Farmacêutica Bioquimica pela UNESP, Mestre e Doutora  em Biotecnologia pelo IQ/UNESP, Profa. Curso Enfermagem, UFR, ICEN

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Publicado

2022-02-11

Como Citar

Tavares, T. R., Coimbra, M. B. P., Oliveira, C. . K. de R., Bittencourt, B. F., Lemos, P. de L., & Lisboa, H. C. F. (2022). Avaliação do uso de psicofármacos por universitários. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 20(4), 560–567. https://doi.org/10.9771/cmbio.v20i4.43820