Qualidade de vida em adultos com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade

Autores

  • Gustavo Caribé Cerqueira UFBA
  • Eduardo Pondé de Sena

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i4.42706

Palavras-chave:

Qualidade de vida. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Adulto.

Resumo

Introdução: mais de 50% das crianças com transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) continuam apresentando sintomas na vida adulta, com impactos no desenvolvimento psicossocial, profissional, acadêmico e emocional e, consequentemente, na qualidade de vida (QV). Objetivo: descrever características e escores da QV de dados da linha de base de uma amostra clínica de indivíduos adultos, participantes de ensaio clínico randomizado controlado do uso de estimulação transcraniana por corrente contínua no TDAH. Metodologia: sessenta indivíduos foram selecionados e submetidos à avaliação da QV com a escala de autorrelato de adultos (ASRS) e a escala da qualidade de vida em adultos com TDAH (AAQoL). Características demográficas e clínicas dos indivíduos foram descritas como frequências e porcentagens para variáveis categóricas. Resultados: a média (DP) do escore total de AAQoL foi de 43,0 (14,1). Os escores médios (DP) das subescalas foram 37,4 (15,8) para Produtividade na Vida, 38,4 (23,0) para Saúde Psicológica, 53,7 (15,5) para Perspectiva de Vida e 45,9 (22,2) para Relacionamentos. Conclusão: os resultados obtidos com o AAQoL demonstraram que os sujeitos da amostra caracterizaram o perfil do adulto portador de TDAH, onde diversas esferas da vida são comprometidas, em especial os “Relacionamentos”, em que apresentou o maior comprometimento identificado, além da “Produtividade”. Foi identificado também o consumo de bebida alcoólica e a hereditariedade com familiares também portadores, como confirma a literatura

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Caribé Cerqueira, G., & Pondé de Sena, E. (2020). Qualidade de vida em adultos com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 19(4), 577–586. https://doi.org/10.9771/cmbio.v19i4.42706

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