Estudo in vitro da espessura de dentina presente nas raízes mesiais de molares inferiores em relação à zona de risco
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v16i3.24417Palavras-chave:
Endodontia. Anatomia dental. Espessura dentinária. Desgaste compensatórioResumo
Introdução: o conhecimento da anatomia dental, o uso adequado de instrumentos durante o tratamento endodôntico e técnicas de irrigação do complexo sistema de canais, favorecem a segurança, diminuem o risco de desgastes excessivos na zona de risco e aumentam a probabilidade de maior sucesso na execução dos procedimentos endodônticos. Objetivo: este estudo tem por objetivo avaliar in vitro a espessura da dentina presente nas raízes mesiais de molares inferiores em relação à zona de risco, por meio de cortes transversais a 2 mm da furca. Metodologia: foram selecionados105 molares inferiores humanos adultos, extraídos por razões desconhecidas, hígidos ou portadores de restaurações ou de lesões cariosas que não comprometessem o assoalho da câmara pulpar ou a entrada dos canais radiculares e que possuíssem raízes sem fraturas. Após esta seleção, as raízes mesiais dos espécimes foram marcadas uma a uma 2 mm abaixo da furca e então seccionadas. Os dentes, então preparados, foram fixados com cera utilidade no interior dos blocos de PVC e posicionados para serem fotografados individualmente, com auxílio do microscópio operatório, no aumento de 8X. As imagens foram salvas no computador e depois mensuradas pelo programa Adobe Photshop CC® , onde as medidas foram realizadas da parte interna das raízes MV e ML em direção à furca, a fim de obtermos a menor espessura de dentina presente nesse espaço. Resultados: as medidas encontradas nas raízes MV variaram de 0,18 mm a 1,09 mm, enquanto nas raízes ML variaram de 0,18mm a 0,92mm. Conclusões: não houve diferença significante nas espessuras dentinárias entre as raízes MV e ML.
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