Avaliação da contaminação microbiana de cateteres venosos usados em pacientes hospitalizados.

Autores

  • Cristiane Coimbra de Paula Farmacêutica Bioquímica. Docente do UNIVAG – Centro Universitário. Microbiologista do Laboratório Carlos Chagas. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
  • Lisiane Vieira Paludetti Farmacêutica Bioquímica. Farmacêutica Municipal da Farmácia Básica do PSF. Farmacêutica da Drogaria do Povo. Especialista em Análises Clínicas pela Universidade de Cuiabá (UNIC).
  • Walkiria Shimoya-Bittencourt Fisioterapeuta. Docente do UNIVAG – Centro Universitário e da Universidade de Cuiabá (UNIC). Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v16i2.22152

Palavras-chave:

Infecção hospitalar. Sepse. Cateter

Resumo

Introdução: as unidades de terapia intensiva frequentemente utilizam dispositivos invasivos, como os cateteres, os quais podem desencadear complicações como infecção e outros efeitos colaterais que são de grande importância na terapia clínica. Além disso, os cateteres venosos utilizados principalmente em unidades de terapia intensiva contribuem para disseminação de infecção hospitalar. Objetivo: avaliar os microrganismos causadores de infecções em ponta de cateter venoso usado nos pacientes hospitalizados na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá-MT. Metodologia: foi realizado um estudo transversal de natureza clínica, incluindo pacientes que tinham cateter venoso e excluídos os pacientes com sonda vesical. Foi utilizada a Técnica Semi quantitativa de Maki para cultivo e após o período de incubação, as placas com crescimento igual ou superior a 15 UFC, foram submetidas à identificação dos microrganismos através de provas bioquímicas. Resultados: foram analisadas 1.577 pontas de cateteres no ano de 2008, destas, 297 (18,8%) estavam infectadas, cujos microrganismos de maior prevalência foram em 46 (15,5%) pontas a presença de Escherichia coli, 59 (19,9%) da Pseudomonas aeruginosa, 43(14,5%) da Klebsiella pneumoniae, 42 (14,1%) de Staphylococcus sp coagulase negativa e 20 (6,7%) amostras apresentavam Staphylococcus aureus, dentre outros. Das 177 amostras de ponta de cateter analisadas em 2015, 45 (25,4%) estavam infectadas. Foram encontrados em 13 pontas (28,9%) a presença da bactéria Staphylococcus sp coagulase negativa e 8 (17,8%) da Pseudomonas aeruginosa, 5 (11,1%) da Klebsiella pneumoniae, 5 (11,1%) de Stenotrophomonas maltophilia, 4 (8,9%) de Acinetobacter baumannii Conclusão: pacientes internados podem ser expostos a cateteres venosos com significativo grau de contaminação microbiana

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Publicado

2017-10-27

Como Citar

de Paula, C. C., Paludetti, L. V., & Shimoya-Bittencourt, W. (2017). Avaliação da contaminação microbiana de cateteres venosos usados em pacientes hospitalizados. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 16(2), 167–173. https://doi.org/10.9771/cmbio.v16i2.22152

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