Prevalência e fatores de proteção para o controle glicêmico em crianças portadoras de diabetes melito tipo 1
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v15i3.18222Palavras-chave:
Criança. Diabetes Mellitus Tipo 1. Glicemia. Atividade física. Nutrição.Resumo
Objetivo: avaliar o controle glicêmico de crianças com diabetes melito tipo 1 (DM1) e sua associação com atividade física e hábitos alimentares. Metodologia: estudo de corte transversal, realizado entre abril e agosto de 2013, nos Serviços de Endocrinologia Pediátrica de dois hospitais públicos universitários de Salvador, Bahia, avaliando crianças pré-púberes, com DM1. As características clínicas sociodemográficas, atividade física, e hábitos alimentares foram avaliados por um questionário estruturado para pesquisa. Estas variáveis foram comparadas aos resultados da hemoglobina glicada (HbA1c). Resultados: foram estudadas 68 crianças portadoras de DM1. Desses, 13 pacientes encontravam-se com hemoglobina glicada adequada e 55 com HbA1c elevada. A média do tempo desde o diagnóstico em anos foi de 2,15 anos para os pacientes com HbA1c adequada e 3,13 para os pacientes com HbA1c elevada. Os hábitos alimentares, padrão de refeição, ingestões de frutas, doces e gorduras mostraram associação negativa com HbA1c. A atividade física não esteve associada aos níveis de HbA1c (RP=1), mas o número de vezes esteve associada (RP=0,70). Conclusão: com base nos resultados obtidos no presente estudo, pode-se inferir que hábitos alimentares e condições socioeconômicas, mostraram associação negativa com resultados de HbA1c, o que confirma a importância destas variáveis como coadjuvantes no controle glicêmico
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