Avaliação morfológica por imagem microtomográfica e histológica do reparo ósseo após o uso de biomaterial
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i3.14974Palavras-chave:
Microtomografia por raio-X. Durapatita. Biomateriais.Resumo
Introdução: aa avaliação do reparo de defeitos ósseos críticos com o uso de biomaterial, a microtomografia computadorizada (µCT) é um método de análise promissor e a histologia um método clássico. Quando a capacidade de reparo ósseo espontânea torna-se limitada, faz-se necessário o uso de biomaterial, a exemplo da hidroxiapatita (HA) que é utilizada por sua biocompatibilidade, similaridade com o tecido ósseo e por haver vários tipos disponíveis comercialmente. Objetivo: avaliar morfologicamente por µCT e por histologia o reparo ósseo após o uso de biomaterial. Metodologia: utilizou-se 15 ratos Wistar para compor os três grupos experimentais: HA implantado hidroxiapatita bovina (BioOss®), DV sem implantação de biomaterial e CI calvária íntegra, avaliados no ponto biológico de 15 dias. Resultados: a avaliação pela μCT permitiu observar a estrutura óssea e o preenchimento do defeito confeccionado. No grupo HA observou-se que o biomaterial e o osso são morfologicamente diferentes em densidade e microarquitetura. No grupo DV, o defeito apresenta contornos bem definidos e sem presença de tecido ósseo na área de preenchimento. No grupo CI visualizou-se a estrutura da calvária íntegra e suas suturas intracranianas. Em ambas as técnicas, as análises quantitativas da μCT e morfometria, observou-se que a calvária íntegra é a que possui maior percentual de tecido ósseo. Conclusão: ambas as técnicas mostraram-se complementares e foram eficazes para avaliar o reparo ósseo.
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