Aspectos clínicos relevantes de pacientes com acidente vascular cerebral na emergência hospitalar: implicações para o serviço público de saúde

Autores

  • Cláudia Morais Trevisan Universidade Federal de Santa Maria
  • Carline Letícia Volpato Marcon Universidade Federal de Santa Maria
  • Bibiana Reis Cavalheiro Universidade Federal de Santa Maria
  • Luciana Protásio de Melo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Tania Fernandes Campos Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i2.13607

Palavras-chave:

AVC, Incapacidade Funcional, Emergência, Saúde publica.

Resumo

Objetivo: avaliar os aspectos clínicos relevantes dos pacientes com AVC na emergência hospitalar e suas implicações para o serviço público de saúde do Brasil. Metodologia: participaram do estudo 40 pacientes, que sofreram AVC e foram atendidos em um hospital de Emergência de Santa Maria-RS. Os pacientes foram avaliados com um instrumento de base epidemiológica (Step 1), junto com a Escala Modificada de Rankin (dependência funcional nas atividades de vida diária). Os dados foram analisados pelo Qui quadrado. Resultados: não foi encontrada diferença significativa na frequência de casos de AVC de acordo com o sexo, porém encontrou-se quanto à idade, maior frequência na faixa etária de 50 a 69 anos (50%), e escolaridade, 40% dos indivíduos com o fundamental incompleto. O AVC isquêmico foi o mais frequente (47,5%) e a hipertensão arterial foi o fator de risco mais comum (47,5%). A maioria dos pacientes não tomava medicação antes do AVC (31,8%), contudo os anti-hipertensivos foram os medicamentos mais administrados no hospital (27,3%). Na avaliação funcional, foi encontrada maior frequência de incapacidade grave (54,4%). A maioria dos casos avaliados tinha sofrido o primeiro AVC, no entanto foram feitos registros de pacientes que tiveram até 4 episódios (p= 0,001). Dos pacientes atendidos, 77,5% eram provenientes de Santa Maria e 22,5% eram de outras cidades do Estado. Conclusão: os pacientes com AVC na chegada ao hospital mostraram-se gravemente comprometidos com altos níveis de incapacidade e dependência, o que implica na necessidade de normatização do atendimento dos pacientes com AVC nos serviços públicos de saúde. 

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Biografia do Autor

Cláudia Morais Trevisan, Universidade Federal de Santa Maria

- Graduação e especialização em Fisioterapia

- Mestrado em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria (1997)

- Doutorado em Ciencias da Saude pela Universidade de Brasília (2007).

- Professora adjunta do Curso de Fisioterapia na UFSM, com ênfase no tema movimento humano.

Carline Letícia Volpato Marcon, Universidade Federal de Santa Maria

- Graduada em Fisioterapia pela UFSM (2011)

 

Bibiana Reis Cavalheiro, Universidade Federal de Santa Maria

- Graduada em Fisioterapia pela UFSM

- Especialista em Reabilitação Físico-Motora pela UFSM

Luciana Protásio de Melo, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

- Graduada em Fisioterapia pela UFRN- Fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Neurofuncional - UEPB- Mestre em Fisioterapia / Aprendizagem Motora e Memória - UFRN- Doutoranda em Fisioterapia - UFRN- Docente do curso de Fisioterapia - Faculdade Estácio do Rio Grande do NorteLattes:  http://lattes.cnpq.br/5823735725272248

Tania Fernandes Campos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

- Graduação em Fisioterapia pela Universidade Federal da Paraíba (1988)

- Mestrado em Psicobiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000)

- Doutorado em Psicobiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2004)

- Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

- Professora associada I da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 

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Publicado

2015-02-18

Como Citar

Trevisan, C. M., Marcon, C. L. V., Cavalheiro, B. R., Melo, L. P. de, & Campos, T. F. (2015). Aspectos clínicos relevantes de pacientes com acidente vascular cerebral na emergência hospitalar: implicações para o serviço público de saúde. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 14(2), 171–176. https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i2.13607

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