Achados e sintomas otoneurológicos na esclerose sistêmica
DOI:
https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i3.12929Palavras-chave:
Escleroderma sistêmico. Audição. Zumbido. Tontura.Resumo
Objetivo: Descrever a frequência dos sintomas otoneurológicos e alterações auditivas na população ambulatorial de indivíduos com Esclerose Sistêmica (ES), bem como a relação destes com o tempo da doença. Metodologia: Trata-se de uma série de casos de indivíduos com diagnóstico de ES, acompanhados no Serviço de Reumatologia do Complexo Hospitalar Universitário Prof. Edgar Santos, da Universidade Federal da Bahia. Coletaram-se os dados sociodemográficos, de estilo de vida e sintomas otoneurológicos por meio de entrevista, seguida de avaliação audiológica básica. Resultado: Dos 40 indivíduos acompanhados no serviço, 27 participaram do estudo, sendo a maioria do sexo feminino. A idade mínima dos casos foi de 21 anos e a máxima, 67 anos. Verificou-se que 26 indivíduos apresentavam pelo menos uma queixa otoneurológica, sendo mais frequente o relato de tontura. Dos 27 indivíduos, 15 apresentaram perda auditiva de grau e configuração variáveis, sendo a maioria do tipo sensorioneural, com maior comprometimento das frequências agudas. O tempo médio da doença foi de 11,3 anos e um maior tempo não explica a presença, tipo e frequência de queixas otoneurológicas e da perda auditiva nesses indivíduos. Conclusão: O presente estudo revela elevada prevalência de queixas otoneurológicas e alterações auditivas em indivíduos com ES e aponta para a necessidade de inclusão de testes auditivos na avaliação de rotina desses pacientes. Desta forma, a identificação precoce de perdas auditivas e adequada reabilitação da audição e da comunicação contribuirão para uma melhoria da qualidade de vida de indivíduos acometidos por ES.Downloads
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Publicado
2014-03-10
Como Citar
Silva, M. M., Araujo, F. A. G. da R., Castellucci, J. G. de S., & Carvalho, J. F. de. (2014). Achados e sintomas otoneurológicos na esclerose sistêmica. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 13(3), 303–308. https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i3.12929
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