Níveis séricos elevados de ácido araquidônico em indivíduos com periodontite crônica

Autores

  • Fernanda Luiza Alves Nogueira Universidade Veiga de Almeida
  • Fernanda Brito Universidade Veiga de Almeida
  • Gisele lago Martinez Universidade Estadual do Rio de Janeiro
  • Ricardo Guimarães Fischer Universidade Estadual do Rio de Janeiro
  • Carlos Marcelo Figueredo Universidade Estadual do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i1.11366

Palavras-chave:

, Periodontite. Gengivite. Inflamação. Ácido araquidônico.

Resumo

Introdução: Ácidos graxos poli-insaturados estão sendo considerados uma valiosa abordagem para tratar as doenças periodontais. Objetivo: avaliar níveis plasmáticos dos ácidos: docosahexaenóico (DHA), eicosapentaenoico (EPA), docosapentanóico (DPA) e do ácido araquidônico (AA) em pacientes com periodontite crônica generalizada moderada e comparar com os níveis de pacientes que tinham apenas gengivite. Metodologia: Foram avaliados 10 indivíduos adultos com periodontite crônica (média de idade 42,5 ± 6,6 anos; 8 mulheres) e 10 indivíduos com gengivite (média de idade 32,8 ± 8,5 anos; 8 mulheres). O exame periodontal incluiu: índice de placa visível; índice de sangramento gengival, profundidade de sondagem, perda de inserção clínica e recessão gengival. Coleta de 20 ml de sangue após 12 horas de jejum foi realizada para avaliar os níveis de ácidos graxos poli-insaturados. Foram utilizados os testes estáticos T de Student e o qui quadrado. O nível de significância foi determinado em 5 % (p< 0.05). O programa SPSS 15.0 foi utilizado para a análise dos dados. Resultados: Os pacientes com periodontite apresentavam níveis significativamente mais altos de AA (1017,3 ±327,5mcmol/1) quando comparados aos indivíduos apenas com gengivite (609,0 ±257,2) (p<0,01). Em ambos os grupos as proporções AA/DPA e AA/EPA estavam mais altas do que a razão recomendada de 10:1, sugerindo que indivíduos com gengivite e periodontite apresentavam um desequilíbrio entre os ácidos ômega 3 e 6, o que pode prejudicar a resolução da inflamação nesses indivíduos. Conclusão: Esse estudo piloto demonstrou que indivíduos com periodontite crônica generalizada moderada apresentaram níveis plasmáticos mais elevados de AA do que indivíduos que tinham apenas gengivite. Os níveis plasmáticos de DHA, EPA e DPA foram similares entre os dois grupos avaliados.

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Biografia do Autor

Fernanda Luiza Alves Nogueira, Universidade Veiga de Almeida

Mestre em Reabiltação Oral pela Universidade Veiga de Almeida

Fernanda Brito, Universidade Veiga de Almeida

Mestre e PHD Doutora em Periodontia pela UERJ. Pesquisadora convidada da Universidade Veiga de Almeida. Professora adjunta da Universidade Federal Fluminense

Gisele lago Martinez, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Mestre em Periodontia pela UERJ

Ricardo Guimarães Fischer, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Mestre e PHD  em Periodontia pela Universidade de Lund-Suécia. Professor Titular de periodontia da UERJ

Carlos Marcelo Figueredo, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Mestre em periodontia pela Universidade Estadual Do Rio de Janeiro,  PHD em Periodontia pelo Instituto Karolinska- Suécia. Professor Adjunto de Periodontia na UERJ.Pesquisador convidado do Instituto Karolinska.

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Publicado

2015-08-12

Como Citar

Nogueira, F. L. A., Brito, F., Martinez, G. lago, Fischer, R. G., & Figueredo, C. M. (2015). Níveis séricos elevados de ácido araquidônico em indivíduos com periodontite crônica. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 14(1), 10–13. https://doi.org/10.9771/cmbio.v14i1.11366

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