Os Movimentos Sociais e a Democracia: O Caso do Movimento Xingu Vivo para Sempre
Palavras-chave:
Movimentos sociais, Democracia, Usina de Belo Monte.Resumo
O Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVS) surge a partir da mobilização de organizações da sociedade civil em torno do objetivo comum de impedir a construção do polêmico aproveitamento hidrelétrico de Belo Monte. O objetivo do trabalho, portanto, é analisar o MXVS e o alcance de sua atuação quanto à hidrelétrica Belo Monte, a partir de uma revisão bibliográfica sob a perspectiva da contribuição dos movimentos sociais para a democratização da esfera pública, abordando os conceitos de sociedade civil e de movimentos sociais. Para tanto, optou-se por uma metodologia baseada na coleta de dados primários e secundários. A coleta primária ocorreu no primeiro semestre de 2010, durante entrevistas realizadas em Altamira (PA); e a busca por informações institucionais e referentes ao histórico do MXVS levou à pesquisa de diversos sítios eletrônicos. Em seguida, foi feita uma análise do Movimento a partir da revisão bibliográfica apresentada. Nas considerações de /Scherer-Warren (2006) acerca do ativismo e militância, é possível perceber que o MXVS atua de forma mista, ou seja, conforme características mais “revolucionárias” e de contestação, alicerçadas na cooperação. Estabelecido, exclusivamente, como necessidade de combater um inimigo comum - a UHE de Belo Monte - o Movimento tem sua identidade construída a partir do posicionamento e por pressões políticas contra esse adversário, com a intenção (projeto) de impedir a construção da hidrelétrica.Downloads
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Publicado
2013-04-06
Como Citar
Azevedo (EAESP-FGV), G. D. de. (2013). Os Movimentos Sociais e a Democracia: O Caso do Movimento Xingu Vivo para Sempre. Cadernos Gestão Social, 3(2), 205–219. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/cgs/article/view/31586
Edição
Seção
Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social
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