Mundo como constituição existencial do Dasein

Autores

  • Naiane Meireles de Almeida Universidade Estadual de Feira de Santana

Palavras-chave:

Ser. Mundanidade. Existência.

Resumo

No presente artigo retomaremos ao conceito grego de “verdade” (Alétheia) tal como o filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) propõe em sua obra Ser e Tempo. Essa preocupação heideggeriana com o sentido originário grego das palavras e dos conceitos não é em vão, dado que através dessa retomada pode-se entender melhor a constituição existencial do Dasein – conceito central em sua filosofia. Em sua perspectiva, a verdade das coisas (Alétheia), refere-se ao desvelamento do ente que se mostra no “mundo” a partir de sua “utilidade” na “ocupação”. Considerando isto, primeiramente trataremos de explicar a relação de Alétheia com os entes e com o Dasein, relação esta que ocorre no “mundo”, mais especificamente no que o filósofo denomina de “mundo circundante”, que seria o mundo mais próximo ao Dasein, conceitos estes que entre tais surge a noção heideggeriana de “mundanidade”. Em segundo lugar e por fim retomaremos também ao conceito grego de Physis correlacionando com o conceito de “mundo”, trazendo também considerações sobre a questão dos “sinais” .

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Biografia do Autor

Naiane Meireles de Almeida, Universidade Estadual de Feira de Santana

Graduanda em filosofia pela UEFS.

Referências

INWOOD, M. Dicionário Heidegger. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

HEIDEGGER, M. Ser e Tempo – parte I. Trad. Marcia de Sá Cavalcante,

ª edição. RJ: Vozes, 1997.

____________. Introdução à Filosofia. Trad. Marco Antonio Casanova,

São Paulo: Martins Fontes, 2008.

ZARADER, M. Heidegger e as palavras da origem. Lisboa: Piaget, 1990.

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Publicado

2019-11-17

Como Citar

Meireles de Almeida, N. (2019). Mundo como constituição existencial do Dasein. Argumento, (15), 52–64. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/34597

Edição

Seção

Artigos