Do escambo ao dinheiro: Marx e a divindade visível

Autores

  • Francisco de Assis Silva

Resumo

A economia política tratou as categorias econômicas como naturais e eternas, e não se questionou sobre as condições de possibilidade de determinados fenômenos. Ao partir da riqueza burguesa em O capital, Marx critica a economia política por não investigar seus pressupostos e tratá-los como concebidos pela natureza. A crítica de Marx ao dogmatismo econômico permite revelar a idiossincrasia das relações mercantis, dentre elas a do seu equivalente geral, o dinheiro, revelando o poder nele intrínseco de aglutinador e solvente das relações sociais. Neste sentido, o presente artigo pretende discutir o processo de troca mercantil e a circulação das mercadorias abordados por Marx em O capital, acompanhado pela idiossincrasia fetichista do dinheiro.

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Referências

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ROSDOLSKY, Roman. Gênese e estrutura de O capital de Karl Marx.

(Tradução: César Benjamin). RJ: EDUERJ, Contraponto, 2001.

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Publicado

2019-02-04

Como Citar

de Assis Silva, F. (2019). Do escambo ao dinheiro: Marx e a divindade visível. Argumento, (10), 13–26. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/argum/article/view/29824

Edição

Seção

Artigos