Potencialidades da abordagem psico-sócio-histórico-cultural da epistemologia de Fleck aos processos de ensino e aprendizagem em Ciências

Resumo

O artigo explora, a partir de discussões teóricas que configuram a abordagem psicosócio- histórico-cultural de Fleck, aspectos sobre a importância de se compreender como os
estilos de pensamento se instauram, se ampliam e se transformam de modo a potencializar o pensar e o agir dos professores de Ciências em processos de ensino e aprendizagem no contexto escolar. Neste sentido, considera-se que o estilo de pensamento de cada sujeito ou grupo de
sujeitos esteja situado em um determinado momento histórico e em determinados cenários social e cultural sendo, dessa forma, suscetível a processos permanentes de (re)construção por influências socioculturais, circulação intercoletiva de ideias, forças coercitivas do pensamento e complicações sobre e de conhecimentos e práticas já estabelecidos ou em construção.
Entendimento este que pode auxiliar nos processos de recontextualização ou transposição didática no ensino de Ciências, objetivando a inserção de sujeitos em um novo estilo de pensar a realidade vivenciada.