A LINHA TÊNUE ENTRE OS DIREITOS HUMANOS E O MULTICULTURALISMO
Resumo
O artigo trata da linha tênue que separa os direitos humanos e o multiculturalismo. Desse modo, utilizou-se a pesquisa qualitativa: trata-se de um tema que não pode ser quantificado. Foram analisados a Declaração Universal dos Direitos Humanos; diversos livros sobre o tema, como o de André de Carvalho Ramos e a contribuição doutrinária do professor Boaventura de Sousa Santos. Tem-se como principal objetivo demonstrar que o cenário político, social, econômico e os diversos valores presentes em diferentes comunidades do mundo contemporâneo desafiam a efetividade dos direitos humanos. Além disso, o presente artigo trata do conflito entre o multiculturalismo, o relativismo e o universalismo. O problema da pesquisa gira em torno de como deve ser construído o conceito de direitos humanos de tal forma que abarque todas as sociedades culturais do mundo moderno. Desse modo, foram extraídos alguns resultados dessa pesquisa, como a necessidade de adoção do multiculturalismo desde que haja um rol mínimo de direitos humanos que garantam uma vida digna a cada ser humano, pois este necessita direitos mínimos, como o acesso à justiça. Portanto, o universalismo não pode ser adotado de forma irrestrita na área dos direitos humanos: as culturas devem dialogar entre si com o respeito ao princípio da dignidade da pessoa humana, que, embora seja difícil, pois as sociedades possuem conceitos morais distintos, pode ser possível.Downloads
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Publicado
2017-04-20
Como Citar
Moreira, N. L. P. (2017). A LINHA TÊNUE ENTRE OS DIREITOS HUMANOS E O MULTICULTURALISMO. Revista Do CEPEJ, (19). Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/CEPEJ/article/view/22049
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