Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito https://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd <p>A Revista do Programa de Pós-graduação em Direito é dirigida prioritariamente à comunidade acadêmico-científica, com linha editorial e normas de submissão, atendendo aos critérios Qualis-periódicos. Cabe mencionar que todos os trabalhos encaminhados são submetidos ao Conselho Editorial de pareceristas Ad Hoc pertencentes às Unidades da Federação distintas da Instituição responsável pelo periódico com utilização da modalidade blind review de avaliação.<br />Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas<br />ISSN (online): 2358-4777 - Periodicidade: Semestral</p> Universidade Federal da Bahia pt-BR Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito 2236-5850 <p>1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamentodo trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p><br />2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.<br /><br />3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado</p> O “CUIDAR DE SI” COMO ALTERNATIVA À HEGEMONIA DA EXPLORAÇÃO https://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/58074 <p>O objetivo deste artigo é abordar os Direitos Humanos como ferramenta política, buscando nos conceitos de “Cuidar de Si”, Discurso, Poder Simbólico e Justiça perspectivas outras para além de sua aplicação hegemônica. Além disso, tomando como referencial a significação desses direitos no campo social, propõe-se aqui uma discussão acerca do envoltório de ilusões sob a qual essa acepção se fundamenta atualmente, sobretudo por entre as relações de poder e pelas formações ideológico-discursivas à tímica dominante. Para tanto, desenvolve-se uma breve revisão literária, materializada em uma pesquisa bibliográfica de cunho descritivo e natureza qualitativa, a partir de livros, artigos e dissertações extraídos de bases de dados eletrônicas – <em>SciELO, Lilacs, Google Scholar</em>. Dos resultados obtidos, verificou-se que a percepção de dignidade humana na sociedade atual ainda se encontra alicerçado em uma hegemonia de exploração articulada aos interesses dominantes disseminados pelo discurso, quando deveria perfazer-se sobre o “cuidado de si”. Conclui-se que a mudança necessária desse cenário está na raiz dessa construção simbólica de autonomia, do “cuidar de si”, da emancipação e da capacidade de o sujeito se compreender como cidadão e como humano, valendo da ferramenta <em>epiméleia heautoû </em>para se alcançar uma sociedade mais justa e menos exploradora.</p> JESSICA HIND RIBEIRO COSTA Rafael De Almeida Batista Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-03-08 2024-03-08 34 1 G082401 G082401 10.9771/rppgd.v34i0.58074 UM OLHAR SISTÊMICO SOBRE O IPTU VERDE EM SALVADOR-BA EM SUA FUNÇÃO TRIBUTÁRIA AMBIENTAL https://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/58231 <p>O Direito constitucional tributário e suas vertentes, ao mesmo tempo em que fornece importantes ferramentas para o atingimento de objetivos constitucionais, encontra no próprio texto constitucional grandes limitações, neste espeque a presente pesquisa busca compreender os elementos e características fundamentais da tributação ambiental através de uma análise estritamente constitucional sistêmica, ou ‘técnico-jurídica’, da norma tributária IPTU (imposto predial territorial urbano) ‘Verde’ no âmbito de Salvador BA. Intenta-se solucionar a seguinte questão: Seria o IPTU ‘Verde’ compatível com os elementos constitucionais próprios de um ‘tributo ambiental’? Para tal fez-se necessária à utilização de um encadeamento lógico-sistemática de elementos legados pela doutrina constitucional tributária e do método de pesquisa lógico-dedutivo, de modo a sistematizar os principais elementos da norma em estudo e levá-las ao falseamento frente aos elementos definidores do ‘tributo ambiental’. Conclui-se que a norma em estudo reúne elementos capazes de qualificá-la enquanto norma tributária ambiental, sobretudo na sua perspectiva enquanto norma indutora de comportamentos, é dizer na sua perspectiva extrafiscal, enquanto estímulo a práticas que promovem a proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado. &nbsp;</p> Eric Oliveira Jadson Correia de Oliveira Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-03-15 2024-03-15 34 1 G082402 G082402 10.9771/rppgd.v34i0.58231 ANOMALIAS E DESAFIOS DA TRIBUTAÇÃO SOBRE A RENDA E SEUS EFEITOS SOBRE A DESIGUALDADE NO BRASIL https://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/58990 <p>O presente artigo busca analisar a tributação sobre a renda da pessoa física no Brasil, suas anomalias e desafios, além de projetar a sua utilização como instrumento redutor de desigualdades econômico-sociais e pobreza. &nbsp;Para tanto, a investigação busca identificar problemas na estrutura tributária brasileira sobre a renda, tais como alíquotas marginais brandas e injustificáveis benefícios fiscais, que contrariam a CF/88, e tenta apontar algumas mudanças nessa estrutura para se atingir os objetivos e fins constitucionais. A pesquisa utiliza dados disponibilizados pela Receita Federal sobre a taxação da pessoa física e a revisão da literatura especializada sobre o tema como método de trabalho. Constatou-se 1) que a baixa progressividade e a concessão de diversos benefícios tributários têm produzido efeitos extremamente regressivos, que contribuem para acentuar a desigualdade e a concentração de riquezas entre os mais abastados. Além disso, 2) a implementação de algumas mudanças (como aumento de alíquotas, revogação da isenção total sobre a distribuição de dividendos e de outros benefícios fiscais), pode devolver relativa progressividade ao IRPF, servindo também como ferramenta para reduzir desigualdades e retirar pessoas da extrema pobreza.</p> gilson pacheco bomfim Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-04-12 2024-04-12 34 1 G082403 G082403 10.9771/rppgd.v34i0.58990