https://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/issue/feedRevista do Programa de Pós-Graduação em Direito2024-10-05T23:44:22+00:00Heron Gordilhoheron@ufba.brOpen Journal Systems<p>A Revista do Programa de Pós-graduação em Direito é dirigida prioritariamente à comunidade acadêmico-científica, com linha editorial e normas de submissão, atendendo aos critérios Qualis-periódicos. Cabe mencionar que todos os trabalhos encaminhados são submetidos ao Conselho Editorial de pareceristas Ad Hoc pertencentes às Unidades da Federação distintas da Instituição responsável pelo periódico com utilização da modalidade blind review de avaliação.<br />Área do conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas<br />ISSN (online): 2358-4777 - Periodicidade: Semestral</p>https://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/62274REVISITANDO A CRÍTICA DWORKINIANA AO CONVENCIONALISMO JURÍDICO: ANÁLISE DAS DEFESAS APRESENTADAS POR ANDREI MARMOR E JULES COLEMAN2024-09-01T20:37:23+00:00Pablo Antonio Lagopabloa.lago@gmail.com<p>Este trabalho se insere no campo da teoria jurídica analítica, considerando debates sobre como devemos compreender o próprio conceito de Direito. Para tanto, tem como objetivo a análise de alguns dos argumentos apresentados por Andrei Marmor e Jules Coleman em defesa do convencionalismo jurídico, tendo em vista as críticas formuladas por Ronald Dworkin – notadamente no livro “O Império do Direito”. A primeira parte do trabalho corresponde à apresentação da concepção dworkiniana de convencionalismo, bem como da ideia de “aguilhão semântico”. Na sequência, são expostos argumentos de Marmor (em especial a noção de convenção constitutiva) e de Coleman (a distinção entre desacordos de conteúdo e desacordos de aplicação). Por fim, o trabalho examina as réplicas de Dworkin e outros argumentos que poderia ter formulado. Sustenta-se que o convencionalismo acaba por tratar o Direito como um conceito a ser compreendido “criterialmente” e sem considerar seu point valorativo, razão pela qual os argumentos de Marmor e Coleman não seriam o bastante para reabilitar esta corrente teórica das críticas dworkinianas.</p>2024-09-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direitohttps://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/62420“DECISÕES DE FOMENTO”: UMA TEORIA SOBRE STANDARDS DE CONTROLE2024-08-04T10:51:07+00:00Rafael Viana de Figueiredo Costarafael.vianafc@gmail.com<p>O presente artigo visa investigar se, do ponto de vista da coerência sistemática do ordenamento jurídico nacional, faria sentido adotar, para as decisões de fomento, <em>standards </em>de revisão similares àqueles seguidos pelos órgão competentes para as decisões regulatórias (teoria da deferência) e as decisões negociais (<em>business judgement rule</em>). A motivação do estudo reside em dois pontos principais. Primeiro, no fato de que algumas decisões de fomento são de alto risco, similares a decisões de negócios de fundos de <em>private equity</em> e <em>venture capital</em> (PE/VC). Em segundo lugar, decisões de fomento podem ser análogas a decisões regulatórias. Além de concretizar uma forma de intervenção indireta no domínio econômico, podem ser tomadas por entidades técnicas, o que justificaria certa deferência dos órgãos de controle e revisão. Nesse contexto, o artigo busca evidenciar um paralelismo – ainda que imperfeito – entre a relação de agência (<em>agency</em>) da administração de sociedades e seus acionistas, com a relação do povo e seus representantes – eleitos e não eleitos – que devem agir no melhor interesse coletivo. Após breve introdução, no Capítulo 2, o artigo problematiza, a partir de exemplos concretos, questões relacionadas ao controle das decisões de fomento no Brasil. No Capítulo 3, constrói-se uma teoria para os <em>standards</em> de conduta para fomentadores no Brasil, fazendo uma discussão propositiva à luz do atual regime jurídico aplicável. Por fim, o Capítulo 4 sintetiza a discussão, com a apresentação de respostas para os problemas de pesquisa a partir dos dados coletados e da dialética dos capítulos anteriores.</p>2024-09-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direitohttps://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/62606O DESRESPEITO SELETIVO AO DIREITO À IMAGEM DA PESSOA PRESA: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DO PROGRAMA “SE LIGA BOCÃO”2024-09-01T20:34:12+00:00Alexandre Douglas Zaidan de Carvalhodouglas.zaidan@gmail.comFlorisvaldo Pasquinha de Matos Filhofmatosadv@gmail.com<p>O presente trabalho promoveu uma análise empírica quanti e qualitativa acerca do desrespeito ao direito à imagem das pessoas entrevistadas em cerca de 165 episódios do programa “Se Liga Bocão”, exibido na TV aberta do Estado da Bahia entre os anos de 2007 a 2014. O resultado da pesquisa revela, assim, muito não só o perfil das pessoas presas entrevistadas, como também um mecanismo de normalização e naturalização do desrespeito ao direito constitucional fundamental à imagem de forma seletiva, que reforça um processo estrutural de rotulação e estigmatização das pessoas entrevistadas. O diagnóstico do levantamento aponta para o modo seletivo de produção da cobertura televisiva da criminalidade na cidade de Salvador, o que assegura a reprodução da lógica racista observada nos dados dos anuários de segurança pública do Brasil.</p>2024-09-09T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direitohttps://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/62809DISCURSOS PENAIS OFICIAIS E NÃO OFICIAIS 2024-08-18T10:18:50+00:00Natasha Gomes Moreira Abreunatasha.moreira.adv@gmail.comTelma Ferreira Nascimento Durãestelmaduraes@ufg.br<p>Este ensaio tem por objeto enfrentar o debate do controle social e os processos de seleção penal e compreender como estabelece a criminalização e a estigmatização de grupos não hegemônicos pelo sistema penal. A pesquisa centra-se na contradição dos discursos jurídicos oficiais e ocultos do Direito Penal e sistema penal nas formas de controle social que é seletivo, direciona suas ações a alvos preferenciais como os grupos marginalizados, produz desigualdades sociais e encarcera em massa e de outro lado se diz igual para todos, tem missão de proteção de sociedade, produção de justiça e combate ao crime. O trabalho tem como base teórica a Criminologia Radical, em especial os autores Alessandro Baratta, Lola Aniyar de Castro, Vera Regina Pereira de Andrade, Eugenio Raúl Zaffaroni, Juarez Cirino dos Santos, Vera Malaguti Batista e Michel Foucault. A pesquisa é elaborada no intuito de perquirir os objetivos propostos neste trabalho, a pesquisa é exploratória, apoiando-se na revisão de literatura sobre o tema.</p>2024-09-03T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direitohttps://periodicos.ufba.br/index.php/rppgd/article/view/63958A MEDIAÇÃO SANITÁRIA COMO FERRAMENTA DE PROTEÇÃO À SAÚDE DAS MULHERES TRABALHADORAS: ASSÉDIO MORAL E DIREITOS HUMANOS NO TRABALHO2024-10-05T23:44:22+00:00Joice Graciele Nielssonjoice.gn@gmail.comJanaína Machado Sturzajanaina.sturza@unijui.edu.brRosane Terezinha Carvalho Portorosane.cp@unijui.edu.br<p align="justify"><a name="_GoBack Copia 1"></a><a name="_Hlk177927369"></a> <span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: small;">ste artigo analisa os limites e as possibilidades da implementação da mediação sanitária no ambiente de trabalho como mecanismo de promoção do direito à saúde de mulheres trabalhadoras e prevenção ao assédio moral. O objetivo geral é investigar a relação entre o direito à saúde, o direito ao trabalho e os direitos das mulheres, destacando a mediação sanitária laboral como instrumento de efetivação do direito humano à saúde sob perspectiva de gênero. São objetivos específicos: 1) reconhecer os direitos humanos das mulheres nas relações de trabalho com base na teoria feminista e nos estudos de gênero; 2) discutir o assédio moral no ambiente laboral e suas repercussões no direito à saúde; 3) identificar a viabilidade da mediação sanitária no trabalho, com apoio na teoria da mediação de conflitos. Para isso, utiliza-se o método hipotético-dedutivo, com análise bibliográfica e documental. A fundamentação teórica inclui o direito à saúde e a mediação de conflitos como ferramentas para garantir a dignidade no trabalho. Questiona-se se a mediação sanitária pode ser eficaz na proteção à saúde de trabalhadoras que sofrem assédio moral e conclui-se que, para garantir sua efetividade, são necessários processos de sensibilização, capacitação e ouvidorias qualificadas com vistas a atender vítimas e agressores.</span></span></p>2024-11-12T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista do Programa de Pós-Graduação em Direito