Revista MAE/UFBA: Arqueologia, Etnologia e Museologia
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<p>A Revista do MAE/UFBA do Museu de Arqueologia e Etnologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia é uma publicação de periodicidade semestral, com revisão por sistema duplo cego, política de acesso livre e aceita textos em fluxo contínuo. Publica artigos inéditos em português, espanhol e inglês.<br />Área do conhecimento: Ciências sociais aplicadas<br />ISSN (online): - Periodicidade: Semestral</p>Universidade Federal da Bahiapt-BRRevista MAE/UFBA: Arqueologia, Etnologia e MuseologiaConceituações e práticas sobre documentação museológica no Brasil do século XXI
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<p>A publicação, que leva o título Documentação Museológica: conceituações e práticas sobre documentação museológica no Brasil do século XXI, tem como objetivo apresentar perspectivas sobre a documentação museológica como área da Museologia; como um dos processos museológicos dentro das instituições; sua relação com a conservação, gestão, ação cultural e educativa, exposição, entre outras; e como parte da musealização.</p>Anna Paula da SilvaElizabete de Castro MendonçaLuciana Messeder Ballardo
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2024-12-102024-12-101171010.9771/rmae.v1i0.64827Documentação museológica e os desafios contemporâneos
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<p>O presente artigo visa analisar as produções no campo da documentação museológica brasileira, na intenção de identificar quais temas foram latentes e que se encontravam em desenvolvimento entre os anos de 2012 e 2022. As tecnologias digitais geradas pela transformação da sociedade fazem com que as práticas museológicas estejam em constante adaptação, especialmente quanto a documentação museológica. O acesso e recuperação de acervos por parte dos públicos devem ser levados em conta devido à crescente diversidade sociocultural existente nas instituições museológicas. Para tanto, o objetivo geral é realizar um panorama da realidade e das temáticas abordadas em documentação museológica no Brasil no período selecionado. De caráter qualitativo e exploratório, utilizou-se como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica em bases de dados científicas. Espera-se contribuir para o campo da documentação museológica brasileira a partir do mapeamento realizado a fim de levantar as principais abordagens e atualizar a área, uma vez identificados e esclarecidos os desafios contemporâneos que envolvem o campo.</p>Renata Cardozo PadilhaFabiana Paulucci de Sá Freire AlexandreJuliana Carolina Ferreira Candido
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2024-12-082024-12-081110.9771/rmae.v1i0.64828Documentação de performances
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<p>O Brasil foi um dos pioneiros na incorporação de performances de arte contemporânea como parte do acervo permanente de suas instituições museológicas. No entanto, desafiossignificativos ainda persistem na documentação, preservação e comunicação dessas obras. Este estudo, por meio de casos de performances presentes em acervos de museus brasileiros, ilustra as lacunas nas práticas de documentação dessas linguagens artísticas, evidenciando como a falta de informação impacta na preservação e na exibição das obras. O estudo destaca a urgência do desenvolvimento de protocolos museológicos específicos para a aquisição e conservação de performances, propondo o fortalecimento da colaboração entre museus e artistas como uma estratégia fundamental para a criação de métodos eficazes de preservação e comunicação, adaptados ao contexto brasileiro.</p>Juliana Pereira Sales Caetano
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2024-12-082024-12-081110.9771/rmae.v1i0.64829Transdisciplinaridade e inclusão
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<p>Criado em 1952 pela psiquiatra Nise da Silveira, o Museu de Imagens do Inconsciente (MII) funciona como um centro de estudos e pesquisas de imagens, produzidas espontaneamente nos ateliês de terapia ocupacional. Sua origem está relacionada à criação e à preservação de um conjunto de métodos e práticas desenvolvidos de forma única, em um território específico. As características singulares deste patrimônio estão refletidas nos processos museológicos e na organização das séries/álbuns temáticos e cronológicos de imagens. Reconhecendo o potencial desses conteúdos na reorganização da psique humana, através do acesso à história de vida e às experiências internas dos indivíduos que os produzem, doutora Nise constituiu coleções, mas, sobretudo, estabeleceu os parâmetros para a organização, a classificação e a documentação museológica do acervo. Visionária, Nise da Silveira revolucionou a psiquiatria brasileira e foi pioneira no campo da Museologia ao criar o MII como um centro de pesquisas de imagens. Antenado com as práticas museológicas contemporâneas, o MII é um espaço de métodos inclusivos, onde a musealização integral e a documentação museológica participativa das coleções, são consideradas frutos de sua natureza transdisciplinar, sendo este um valor inerente à missão institucional.</p>Priscilla Moret
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2024-12-082024-12-081110.9771/rmae.v1i0.64830Entre registros e narrativas, um breve panorama da documentação museológica do Museu do Índio/FUNAI
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<p>Este artigo analisa a trajetória do Museu do Índio/FUNAI, destacando a evolução dos<br>processos de documentação museológica. Inicialmente, examina os critérios dos primeiros trabalhos museológicos e o impacto significativo de Berta Ribeiro na instituição. Identifica-se um ponto de virada institucional com maior participação indígena na musealização, exemplificado pela exposição "Tempo e Espaço na Amazônia: Os Wajãpi". Explora-se a expansão desses processos através da parceria entre FUNAI e UNESCO, as oficinas de qualificação e os avanços digitais desde os anos 1990. Por fim, o uso do Tainacan é enfatizado pelo seu impacto recente nas práticas museológicas e pelas novas possibilidades que oferece.</p>Leandro Guedes
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2024-12-082024-12-081110.9771/rmae.v1i0.64831Os laboratórios de pesquisa, as coleções de Arqueologia e a sua documentação museológica
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<p>O presente artigo visa refletir sobre as perspectivas que envolvem a documentação museológica como um procedimento de gestão de coleções em Instituições de Guarda e Pesquisa de coleções arqueológicas, em especial, os laboratórios pertencentes às universidades federais. No âmbito dessas universidades, as quais, segundo a Lei nº 9.394/1996 possuem o direito de ofertar cursos de graduação e, assim, formar profissionais de nível superior, o estudo observou, na produção intelectual institucionalizada, questões teóricas, metodológicas, conceituais e técnicas que versam sobre o desempenho de importantes funções na preservação de objetos dentro de laboratórios de guarda e pesquisa. Nesse caminho estão as políticas institucionais para aquisição de coleções; os protocolos de ingresso, que refletem as formas de entrada de coleções nos laboratórios, inclusive a emissão da declaração de endosso institucional, a qual é entendida, neste estudo, como um procedimento de aquisição de coleções. Sendo assim, é inegável a necessidade de que sejam discutidas diretrizes sobre a forma como o patrimônio arqueológico entrará nos laboratórios. Nesse contexto reflexivo, o objetivo é analisar a atuação das diferentes instituições de guarda e pesquisa na função de gestor de bens culturais e, dessa forma, dialogar com os exemplos observados, qualificando modos de operação para a gestão das coleções. Para tanto, examinar portarias, instruções normativas e leis, dentre outros procedimentos que dialogam com o tema se fez necessário, buscando ações que possam embasar os laboratórios de guarda e pesquisa na preservação e gestão de bens culturais advindos dos projetos de pesquisa arqueológica. Assim sendo, é de extrema importância, para o patrimônio arqueológico, ter um local que atenda princípios de accountability (transparência, responsabilidade e responsividade) ao lidar com a informação. Por fim, para os laboratórios e demais instituições de guarda e pesquisa, é relevante que lhes sejam ofertadas condições e possibilidades de evidenciar a informação contida nas relações sociais por meio dos objetos. Para esse fim, o procedimento de documentação museológica<br>torna-se um aliado na recuperação da informação em toda a extensão do processo de pesquisa arqueológica e após ele.</p>Heide Roviene Santana dos Santos
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