A liberdade tem o rosto de uma mulher negra
Uma análise da trajetória de vida de Sojourner Truth presente nos relatos de “E eu não sou uma mulher?”
DOI:
https://doi.org/10.9771/rhufba.v11i2.58738Resumo
A presente resenha é uma análise crítica da trajetória de vida de Sojourner Truth, uma escravizada liberta e autodidata, que se tornou uma figura proeminente na luta pelos direitos civis e pela igualdade nos Estados Unidos do século XIX. O objetivo do trabalho é ressaltar a contribuição histórica de Olive Gilbert, a biógrafa e abolicionista que organizou a obra, para os estudos sobre a escravidão nas Américas e a busca pela emancipação negra. O método utilizado nesta análise é uma revisão da narrativa de Truth, que incluiu sua infância como escravizada, a separação de seus pais em um leilão de escravos, sua libertação e a busca por seu filho vendido ilegalmente. A resenha destaca também as experiências religiosas e as convicções originais de Sojourner sobre o cristianismo. Os resultados da análise mostram a importância histórica de Sojourner Truth como uma defensora dos direitos humanos, envolvendo-se ativamente no movimento abolicionista e na luta por igualdade de direitos para mulheres e negros. Seu legado como ativista inspira gerações até os dias atuais. Em conclusão, a resenha enfatiza que Sojourner Truth representa a face da luta pela emancipação do povo negro no século XIX, e seu papel como uma mulher negra emancipada é fundamental para a compreensão da história da escravidão e da busca por justiça e igualdade nos Estados Unidos. A obra de Olive Gilbert é, assim, valorizada como uma contribuição valiosa para os estudos da escravidão a partir da trajetória de Sojourner Truth.