TRABALHO E RACISMO NA “ARACAJU ROMÂNTICA” DOS ANOS 1940 E 1950
DOI:
https://doi.org/10.9771/rhufba.v10i2.52399Resumo
Nos areais da “Aracaju Romântica dos anos 1940 e 1950” histórias de mulheres e homens negros se desenrolaram, verdadeiras tramas foram protagonizadas por estes sujeitos até então “excluídos da história”. Apresentamos resultados preliminares acerca da história de vida de Rosalina Santos. É uma grande honra “costurar” a história de vida da minha prima.
Costureira das “madames” brancas da capital, neta de ex-escravizados, Rosalina Santos nasceu em Divina Pastora/SE em 1924 e se destacou como costureira da dita “alta sociedade aracajuana”. Com resultados preliminares, apresentamos aspectos do seu cotidiano, identificando nas suas memórias o racismo presente nas relações de trabalho. Quais foram os efeitos do racismo cotidiano na sua trajetória? Como foi possível tornar-se costureira dessa clientela? Quais eram as condições de trabalho para mulheres negras nesse período? Quais foram as suas estratégias, suas tomadas de decisão?