“Quem vê diz que se vive aqui no céu”: alimentação e vestuário dos trabalhadores têxteis sergipanos (1940-1960)

Autores

  • Wagner Emmanoel Menezes Santos

Resumo

A industrialização brasileira marcou a sociedade através da transformação das cidades, rapidez na fabricação de mercadorias, mudança no tempo, investimentos em máquinas e na infraestrutura dos estabelecimentos e até modificou o cotidiano dos indivíduos. As fábricas têxteis precisavam de mão de obra barata e, então, atraíram várias pessoas que, vendo aí uma boa oportunidade de emprego, aceitaram produzir mercadorias em tempo recorde. Apesar das longas jornadas de trabalho, os operários ganhavam baixos salários que não davam para suprir as suas necessidades básicas. As moradias estavam com os preços elevados, não sobrava tempo para o lazer, transportes eram caros, alimentação e vestuário também eram precários. Dentre os vários problemas operários, a alimentação e o vestuário podem ser destacados, pois a população consumia alimentos
razoavelmente diversificados e que não eram tão saudáveis, além de um vestuário formado por poucas peças. A situação precária de vida fez parte também do cotidiano dos trabalhadores têxteis sergipanos, que ganhavam pouco e tinham parco poder de consumo. O objetivo do artigo é compreender quais eram os locais de compra e onde as refeições eram feitas, os alimentos consumidos e o vestuário utilizado pelos operários
têxteis sergipanos entre os anos de 1940 e 1960. As fontes utilizadas foram jornais, uma revista e um processo trabalhista que esclarecem as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores sergipanos.

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