História do internato: ensino agrícola federal (1934-1967)

Autores

  • Joaquim Tavares da Conceição

Resumo

Este artigo, resultante de uma abordagem histórica do internato no contexto do ensino agrícola federal, e tomando como objeto específico a
Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão – SE (EAFSC-SE) no período de 1934 a 1967, aborda os sujeitos e as condições de manutenção do
internato. Com relação aos sujeitos a pesquisa traça e analisa o perfil socioeconômico dos internos, ressaltando a condição predominante de
pobreza e a procedência rural da maioria. Analisa a introdução do “calouro” na cultura do internato, ou o “processo de admissão”,
caracterizado por “substituições padronizadas”, a exemplo da substituição do nome civil pelo número, bem como a “equipe dirigente”,
formada pelo diretor, o inspetor e os guardas que supervisionavam e controlavam a movimentação dos internos, dando lugar a uma
verdadeira “autoridade escalonada” ou “vigilância hierárquica”. Sobre as condições de manutenção, são evidenciados e discutidos os bens e
serviços ofertados aos internos: um espaço no dormitório coletivo, o enxoval, a alimentação e a assistência médico-odontológica e os custos
com a manutenção do internato.

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