@article{Tércio_2017, title={<b>Arquivar performances ou os paradoxos do corpo-arquivo</b><br />}, url={https://periodicos.ufba.br/index.php/revteatro/article/view/25001}, DOI={10.9771/r.v0i28.25001}, abstractNote={<p class="p1">Resumo:<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p3">O tema deste artigo é, em si mesmo, polémico e de certo modo paradoxal. Em primeiro lugar, ao convocar a <em>performance, </em>se está solicitando uma realidade movente e transitória avessa à possibilidade de ser arquivada. Em segundo lugar, ligando através de um hífen corpo e arquivo, se está unindo duas “entidades” aparentemente divergentes. Assim, este artigo traz à superfície um debate em torno de duas questões principais: sendo a <em>performance </em>efémera, como pode esta ser registada no arquivo, que é por natureza estável e duradouro? Por outro lado, sendo o corpo um campo de forças, mutável e mutante, como pode comportar em si mesmo o arquivo? A partir da experiência enquanto utente de bibliotecas e enquanto criador de um repositório de dança em Portugal, convocam-se autores como Schneider, Auslander, Imshoot, Dorney e Lepecki para enriquecer e, sobretudo, recentrar o debate em torno do conceito de corpo-arquivo.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p4"><span class="s1">P</span>alavras<span class="s1">-</span>chave<span class="s1">:<span class="Apple-converted-space"> </span></span>Arquivo. Corpo. Paradoxo. <em>Performance</em>.<span class="Apple-converted-space"> </span></p><p class="p4"><span class="Apple-converted-space"><br /></span></p><p class="p4"><span class="Apple-converted-space">ARCHIVING PERFORMANCES OR THE PARADOXES OF THE BODY-ARCHIVE</span></p><p class="p2"><em>Abstract:<span class="Apple-converted-space"> </span></em></p><p class="p3"><em>The subject of this paper is in itself controversial and somewhat paradoxical. Firstly, when convening the performance, one is requesting a moving and transient reality, which is averse to the possibility of being shelved. Secondly, linking through a hyphen body and archive one is merging two seemingly divergent “entities.” Thus, this article brings to the surface a debate around two main issues: being the performance ephemeral, how can it be recorded in a repository, which is by nature stable and durable? On the other hand, being the body a field of forces, mutable and mutant, how can it contain in itself the archive? From our experience as a reader at a library and as a creator of a dance repository in Portugal, we will summon authors such as Schneider, Auslander, Imshoot, Dorney and Lepecki to enrich and refocus the debate around the concept of body-archive.<span class="Apple-converted-space"> </span></em></p><p class="p4"><span class="s1"><em>K</em></span><em>eywords</em><span class="s1"><em>:<span class="Apple-converted-space"> </span></em></span><em>Archive. Body. Paradox. Performance.<span class="Apple-converted-space"> </span></em></p>}, number={28}, journal={Repertório}, author={Tércio, Daniel}, year={2017}, month={dez.}, pages={93–107} }