TY - JOUR AU - Troi, Marcelo de PY - 2018/01/06 Y2 - 2024/03/29 TI - Carrocracia: fluxo, desejo e diferenciação na cidade JF - Revista Periódicus JA - PERI VL - 1 IS - 8 SE - Dossiê 8 - Cidades dissidentes DO - 10.9771/peri.v1i8.22764 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/22764 SP - 270-298 AB - <address class="western"><em>Inspirado na advertência de Bruno Latour (2014) a respeito da luta no Antropoceno, radicalizo: estamos em guerra. O artigo considera a carrocracia como um sistema despótico e os carros como responsáveis por grande parte da emissão de CO<sub>2</sub>, causa primeira do aquecimento global. A cadeia produtiva carrocrata é peça chave na compreensão processos de subjetivação, de construção de imaginários e de diferenciação de corpos nas cidades. Na primeira parte do artigo, dados quantitativos foram usados para criar uma genealogia da indústria automobilística no Brasil e descrever seus impactos em nossas vidas, em diálogo com o livro Apocalipse motorizado (LUDD, 2005). Em seguida, o texto faz uso dos filmes Christine (EUA, 1983) e Crash (CAN, 1996) para pensar a carrocracia enquanto parte do cis-tema heterossexista e o carro enquanto componente essencialista do chamado Império dos Normais (PRECIADO, 2011). Por fim, a partir das críticas de Deleuze e Guattari (2010, 1996) acerca do Capitalismo e de conceitos como máquinas desejantes e rostidade, o artigo leva em conta a experiência do autor como cicloativista. O artigo estabelece rizomas que oportunizam uma linha de fuga e consequente desterritorialização da produção desejante dos carros para as bicicletas, a partir da conjugação de agenciamentos e interseccionalidades (PUAR, 2013).</em></address> ER -