https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/issue/feedGerminal: marxismo e educação em debate2024-10-08T12:18:27+00:00Hélio Messeder Netorevistagerminal@ufba.brOpen Journal Systems<p>Germinal: marxismo e educação em debate (ISSN: 2175-5604) é uma revista científica quadrimestral que assume o marxismo como referencial teórico de sustentação de suas investigações e visa difundir e debater a problemática educacional à luz do materialismo histórico. A revista aceita colaborações nas formas de artigos e resenhas de livros, que serão avaliadas mediante o sistema de avaliação duplo-cega a partir de pareceres emitidos pelo nosso Corpo editorial científico nacional, e reserva-se o direito de publicar ou não o material enviado a partir das chamadas de submissão.<br />Área do conhecimento: Ciências Humanas<br />ISSN (online): 2175-5604 - Periodicidade: quadrimestral</p>https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/59697Trabalho, educação e políticas curriculares para a alfabetização: questões históricas2024-08-30T13:16:15+00:00Lucilene Amaranteprofessoralucileneamarante@gmail.comPaula Gonçalves Felíciopaulag_f@icloud.comJani Alves da Silva Moreirajasmoreira@uem.br<p>O artigo objetiva analisar as diretrizes políticas e seus determinantes para a alfabetização presentes nos documentos curriculares. As mediações analíticas desta investigação consideram que os documentos de políticas educacionais são produzidos por influência das metamorfoses do mundo do trabalho. Em termos metodológicos, priorizamos a pesquisa qualitativa, documental e bibliográfica, amparada nos pressupostos da Ciência da História. Os resultados revelaram que a educação se encontra imbuída ao modo de organização do trabalho, seja reproduzindo discursos dos documentos das políticas curriculares para a adaptação dos sujeitos à sociedade vigente, seja para formar sujeitos emancipados.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/61668A alfabetização em cursos de Pedagogia e a formação de professores para o capital 2024-07-23T15:17:25+00:00Esther Salvador Clipesestherclipes@gmail.comPriscila Monteiro Chavespriscila.chaves.ufes@gmail.com<p>Este artigo é derivado de uma pesquisa em nível de Mestrado que objetiva compreender as diretrizes e prioridades para a alfabetização em 37 cursos de pedagogia de universidades federais cujos Projetos Pedagógicos dos Cursos se orientam pela Resolução CNE/CP nº 2/2015. Os resultados aqui postos em discussão indicam que a temática da alfabetização compreende cerca de 5% da carga horária total dos cursos e nota-se proximidade com as teorias cognitivistas e do letramento. Cotejados a outras pesquisas e políticas de formação de professores, sobretudo as de formação em serviço, os achados apontam para uma negligência dos arcabouços político e teórico na formação inicial.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/62833Práticas culturais: a palavra, o texto e o contexto no processo de alfabetização2024-08-08T23:28:56+00:00Maria Angélica Cardosomariaangelicahoff@gmail.comViviane Gregorio Barbosa de Camposvivigbcampos@gmail.com<p>O objeto deste artigo são as práticas culturais, objetivando analisar como elas fundamentariam o processo de alfabetização. Seguiu-se os princípios da Ciência da História, sob as categorias universal e singular, organização do trabalho didático e práticas culturais, fundamentando-se em Vigotsky (2009), Franco e Martins (2021), Alves (2003, 2005, 2019) e Lukács (2005). Acreditamos que nas práticas culturais está o cerne para uma nova organização do trabalho didático que não exclua ninguém “da possibilidade de se extasiar com a música clássica, com as obras de artes plásticas, com a dança, com o teatro e demais práticas culturais que remetem a todos os períodos da história”.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/61660A organização do ensino da linguagem escrita: o meio como base e horizonte de transformação2024-07-23T15:22:06+00:00Graziela Regina dos Santosgraziela.regina@prof.pmf.sc.gov.brSandra Luciana Dalmagrosandradalmagro@yahoo.com.br<p>O artigo tem por foco o ensino da escrita como linguagem, a partir dos fundamentos da Teoria Histórico Cultural. Nesta teoria, o processo de ensino da linguagem escrita precisa se enraizar nas experiências da criança, ao mesmo tempo em que as transforma. Relatamos uma experiência de ensino com crianças do 3º ano da Educação Fundamental, na qual a THC e a experiência Cubana de alfabetização serviram de suporte. A organização do ensino da língua escrita é abordada em sua relação com o meio em que a criança se encontra, e, em particular a família, a qual também precisa ser educada. A pesquisa realizada indica que esta forma de organização do ensino promove a aprendizagem da linguagem escrita de forma mais consolidada, a educação integral dos estudantes e <em>aproxima </em>a família da escola, num processo em que a relação entre a escola e o meio alcança novos patamares. </p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/61662Alfabetização e pedagogia histórico-crítica: considerações teórico-metodológicas2024-07-30T13:53:16+00:00Francisco José Carvalho Mazzeufrancisco.mazzeu@unesp.brJanaína de Souza Silvajanainaalfabetizacao@gmail.comLuciana Cristina Salvatti Coutinholucscoutinho@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é tecer apontamentos sobre a questão da alfabetização e as práticas alfabetizadoras, com foco na avaliação do desenvolvimento da escrita, a partir das contribuições da pedagogia histórico-crítica e da psicologia histórico-cultural. Com base em pesquisas bibliográficas e em análise documental, tencionamos provocar reflexões acerca dos fundamentos da alfabetização e da linguagem escrita, considerando os pressupostos do materialismo histórico e dialético para, a partir desses fundamentos, buscar caminhos de superação dos limites da abordagem construtivista na análise das produções escritas elaboradas por crianças em processo de alfabetização. Com isso, esperamos contribuir para o avanço da pedagogia histórico-crítica nesse campo.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/62069A mobilização do pensamento e as operações racionais: contribuições para o processo de alfabetização2024-07-23T15:10:01+00:00Bruna Carvalhobrucarvalho.unesp@yahoo.com.brLígia Márcia Martinsligia.martins@unesp.br<p>Objetivamos aclarar como opera o psiquismo do indivíduo em alfabetização. Para tanto: a partir das ideias de Lemle (2007) e Soares (2016), elaboramos uma síntese das proposições das autoras, a qual denominamos de <em>requisitos necessários à alfabetização</em>. Expomos a mobilização do pensamento e as operações racionais, segundo a psicologia histórico-cultural, relacionando-as com ações e operações do processo de alfabetização. Concluímos destacando a relação figura-fundo na execução das operações racionais e no desenvolvimento dos requisitos necessários à alfabetização, e a importância da língua escrita para o desenvolvimento da capacidade de pensar em suas máximas potencialidades.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/61654Aportes da psicologia histórico-cultural à teoria e prática da alfabetização: das proposições de Vigotski às pesquisas sobre a Atividade de Estudo2024-09-18T17:07:46+00:00Raquel Elisabete de Oliveira raqlisa@hotmail.comJuliana Campregher Pasqualinijuliana.pasqualini@unesp.br<p><span style="font-weight: 400;">Neste ensaio teórico, sintetizamos proposições de autores da psicologia histórico-cultural que configuram aportes à teoria e prática da alfabetização em uma perspectiva histórico-crítica, englobando contribuições de Vigotski, Elkonin, Davidov e Repkin. Abordamos as relações entre linguagem oral e escrita, os mecanismos psíquicos envolvidos na tomada de consciência da linguagem oral e as conexões entre alfabetização e Atividade de Estudo.</span> <span style="font-weight: 400;">A tomada de consciência sobre a estrutura sonora da palavra com base em ações mentais de análise fonêmica e a ideia de estudo teórico da língua são apresentadas neste estudo como importantes pilares do processo de alfabetização.</span></p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/61636Compatibilidades e incompatibilidades entre a noção de leitura literária e a pedagogia histórico-crítica2024-08-12T12:04:00+00:00Sâmella Priscila Ferreira Almeidacontato.samellaalmeida@gmail.comMaria Amélia Dalvimaria.dalvi@ufes.br<p>Sistematiza resultados de pesquisa teórica que buscou compreender as compatibilidades ou incompatibilidades entre a noção de “leitura literária” e o ensino da literatura de base pedagógica histórico-crítica. Apresenta a noção de “leitura literária” e a confronta ao referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, realizando um levantamento em relatórios finais de pesquisas de pós-graduação; discute a pertinência ou não da apropriação dessa noção para o ensino da literatura sob essas bases pedagógicas, evidenciando que é necessário estabelecer qual concepção de leitura literária é pertinente para o debate sobre ensino da literatura de caráter histórico-crítico.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64103“Vou aprender a ler para ensinar meus camaradas”: alfabetização e marxismo nas lutas contra o capital2024-10-06T15:32:14+00:00Adriana de Fátima Francoadriffranco@hotmail.comHélio da Silva Messeder Netohelioneto@ufba.brGiselle Modé Magalhães gisellemagalhaes@ufscar.br<p>É com alegria e satisfação que apresentamos este dossiê como um espaço de diálogo e reflexão sobre a função da alfabetização nas lutas contra o capital, uma temática necessária e ainda pouco expressiva dentro da grande área da educação e do marxismo. Já no título, trouxemos um excerto da música "Yáyá Massemba", escrita pelos compositores baianos Roberto Mendes e Capinan: "Vou aprender a ler para ensinar meus camaradas", que representa com muita força o conteúdo deste dossiê, uma vez que a educação que aqui defendemos tem mais do que uma dimensão individualizada; ela aponta para uma coletividade, em que aprendemos a construir juntos outro modo de produzir a vida em sociedade.</p> <p>É preciso aprender a ler para ensinar nossos e nossas camaradas. E não estamos falando somente da decodificação das letras, palavras e frases, mas sim da leitura de mundo, que, em última instância, orienta concretamente nossas ações na realidade. Trazemos a alfabetização como ferramenta para a compreensão do real, para a apreensão do conhecimento de forma crítica e, consequentemente, como possibilidade de direcionar ações para a superação do capitalismo.</p> <p>Ao apresentar este dossiê, explicitamos nosso posicionamento teórico-político de pensar a apropriação da leitura e da escrita a partir dos fundamentos do materialismo histórico-dialético. Isso significa a defesa, de forma indubitável, de que a alfabetização seja alicerçada pelo compromisso com a classe trabalhadora concreta</p> <p> </p> <p> </p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64079Discurso do professor Paulo Freire em Angicos, ao encerramento do curso de alfabetização de adultos2024-10-03T17:58:29+00:00Paulo Freirepaulofreire@gmail.com<p>A experiência de alfabetização de Paulo Freire em Angicos, Rio Grande do Norte, é um marco para a educação brasileira. Ao alfabetizar 300 trabalhadores rurais em 45 dias, Freire demonstrou seu compromisso com a classe trabalhadora e seu empenho em alfabetizar, conscientizando sobre o mundo. Neste número, que trata da alfabetização, a Germinal: Marxismo e Educação em Debate traz o discurso de Paulo Freire, em 1963, no encerramento dessa rica experiência em Angicos. Este documento está originalmente disponível no Acervo Paulo Freire (<a href="https://acervo.paulofreire.org/items/cad639ee-9376-4b12-9891-f9ee78fd063c">https://acervo.paulofreire.org/items/cad639ee-9376-4b12-9891-f9ee78fd063c</a>) e o reproduzimos aqui com a expectativa de que ele possa ampliar sua circulação entre educadores, já que, neste breve discurso, Freire deixa clara sua perspectiva teórica, os fundamentos do seu método e seu compromisso com o povo brasileiro.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64058Alfabetização e seu compromisso com projeto formativo humanizador2024-10-01T07:30:12+00:00Rosângela Pedrallirosangelapedralli@hotmail.com<p> A professora Rosângela é Graduada em Letras Português pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre e Doutora em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). COm um explícito compromisso com a classe trabalhadora, a professora apresentará na entrevista elementos para pensarmos o processo de alfabetização como armas da crítica no processo de superação da sociedade capitalista.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/64057Uma vida dedicada a Literatura e Educação2024-10-01T07:14:10+00:00Maria do Rosario Longo Mortattim.mortatti@unesp.br<p>A professora Maria do Rosário Longo Mortatti é professora titular na UNESP – Universidade Estadual Paulista, escritora e poeta. É licenciada em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Araraquara-SP; mestre e doutora em Educação pela Unicamp; Livre-docente em Alfabetização pela Unesp. Atua no curso de Pedagogia e no Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP - Marília. Atuou em escolas públicas e particulares paulistas, como professora de língua portuguesa e literatura e coordenadora pedagógica. Com sua ampla experiência no campo da alfabetização, a professora nos brinda com uma reflexão que passa pela sua trajetória e nos leva a refletir sobre os desafios ainda atuais da alfabetização em nosso país</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/62832As perspectivas construtivistas e histórico-crítica sobre o desenvolvimento da escrita [Lígia Marcia Martins e Ana Carolina Galvão Marsiglia] 2024-07-29T13:01:53+00:00Patrícia Barbosa da Silvapatricia1.barbosa.da.silva@gmail.com<p>Resenha do livro <em>As perspectivas construtivistas e histórico-crítica sobre o desenvolvimento da escrita</em>, de Lígia Marcia Martins e Ana Carolina Galvão Marsiglia (ed. Autores Associados, 2015).</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/62386Palavra escrita: vida registrada em letras. A alfabetização para além da Política Nacional de Alfabetização (PNA) [Adriana de Fátima Franco e Lígia Márcia Martins]2024-08-21T22:22:04+00:00Eduarda Henriquepsieduardahenrique@gmail.com2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/55504Marx e a França revolucionária diante da Alemanha em 1843-18442024-08-16T17:28:07+00:00Vitor Sartorivitorbsartori@gmail.com<p>Trataremos da posição de Marx sobre a França revolucionária em sua obra dos anos de 1843-44. Mostraremos que, na época, o autor traz a comparação entre a Alemanha e a França como algo central. No entanto, isso não significa que Marx defenda qualquer mimetismo quanto à Revolução Francesa em relação ao solo alemão; antes, o autor pontua que o desenvolvimento da propriedade e do monopolio já traz ao país gaulês uma realidade anacrônica, que poderia ser superada somente com uma posição socialista.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/59406A teoria marxista da dependência e a categoria Estado dependente2024-03-12T18:26:46+00:00Maíra Machado Bichirmaira.bichir@unila.edu.br<p>No artigo me proponho a sistematizar um conjunto de reflexões que emergem a partir da Teoria Marxista da Dependência sobre os Estados latino-americanos, avançando na construção da categoria Estado dependente. Nesse caminho, pretendo lançar luz sobre as contribuições de Vânia Bambirra, Theotônio dos Santos, Ruy Mauro Marini e Jaime Osorio para identificarmos as particularidades que conformam tais Estados, bem como sobre o papel do Estado na reprodução das relações de dependência. Por fim, tecerei alguns apontamentos a respeito da categoria Estado dependente, atentando para a necessidade de incorporação das dimensões patriarcal e étnico-racial como estruturantes a esse Estado.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/61955Capital, luta de classes e novas leituras de Marx frente à realidade pós-fordista2024-07-11T22:19:21+00:00Zaira Rodrigues Vieirazaira.vieira@uemg.br<p>A luta de classes como aspecto secundário da obra de Marx é entendimento comum às Novas Leituras de Marx e à Crítica do Valor. Partindo da centralidade da categoria força de trabalho, o artigo ressalta, ao contrário, a importância da dominação e da luta de classes precisamente nos capítulos iniciais de <em>O Capital</em>. Distanciando-se das leituras acima, propõe-se, ainda, uma análise das transformações contemporâneas no mundo do trabalho que se aproxima do legado de Panzieri. O processo de proletarização sem precedentes, que atinge classes e camadas sociais as mais diversas, aponta, nesse sentido, para uma dominação de classes sempre mais despótica e invasiva.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/54498Rejuvenescimento da teoria do capital humano: argumentos para a contrarreforma do ensino médio2024-07-23T14:21:48+00:00Micaela Balsamo de Mellombalsamo@bol.com.brRodrigo da Silva Pereirarodrigosilvapereira@ufba.brPedro Henrique Silva Santos Machadopedrossmachado@gmail.com<p>O texto buscou relacionar as bases do rejuvenescimento da Teoria do Capital Humano (TCH) às diretrizes do Novo Ensino Médio (NEM). A revisão de literatura mostrou que a mudança da noção clássica de Capital Humano é efeito da sua expansão e assimilação em diferentes campos sociais, fortalecendo a lógica do capital e aguçando a disputa entre função social e econômica da educação. O estudo aponta três eixos de relação entre os fundamentos da reconfiguração da TCH e do NEM: instalação de novas bases sociais e produtivas e alinhamento delas ao NEM; flexibilização como eixo da reconfiguração da TCH e do NEM, que escamoteia a precarização na empregabilidade e na formação; e formação para a resignação, meritocracia, competição e individualidade.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/53897A categoria trabalho e a educação dos jovens na Declaração de Incheon2024-06-26T11:16:20+00:00Caroline de Lima Mendonçacarol.lima.mendonca@hotmail.comNeide de Almeida Lança Galvão Favaroneidegafa@hotmail.comPaulo Sergio Tumolopaulotumolo57@gmail.com<p>Objetiva-se, neste artigo, analisar o trato dado à categoria trabalho na Declaração de Incheon, de 2015, atrelando-a à Reforma do Ensino Médio brasileiro e à lógica do capital. A abordagem, ancorada no materialismo histórico, identifica o trabalho a partir do arcabouço categorial marxiano para desvelar o projeto mundial de educação das juventudes. Infere-se que os objetivos para o Ensino Médio, expressos na Lei n° 13.415/2017, estão sintonizados com a Declaração de Incheon. Suas diretrizes ocultam questões estruturais e reduzem-se ao trabalho concreto, apresentando como mote a empregabilidade e o empreendedorismo para garantia de sobrevivência dos jovens, a fim de promover a naturalização da ordem do capital.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/55355Disputas e tensões no campo da Educação em Direitos Humanos: uma alternativa crítico-dialética2023-12-28T14:41:24+00:00Luiz Gustavo Tiroliluiz.gustavo.tiroli@uel.br<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Garamond, serif;"><span style="font-size: small;">O objetivo desta investigação é discorrer sobre uma perspectiva de Educação em Direitos Humanos no ambiente escolar, baseada nos pressupostos do materialismo histórico-dialético, tendo como premissa os limites e as possibilidades dessa abordagem no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH). Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, com análise qualitativa dos dados, de abordagem crítico-dialética, a partir das categorias marxistas contradição, historicidade e totalização. Nas considerações finais, tem-se que o PNEDH contém balizas curriculares que permitem a adoção dessa perspectiva crítico-dialética no contexto escolar nos limites da sociabilidade capitalista, possibilitando, assim, a construção de um processo educativo voltado à formação e emancipação humana.</span></span></p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/56412Privatização, castigo e política de bonificação educacional: uma análise marxista2024-07-23T14:33:19+00:00William de Farias Barroswilliamdefariasufam@gmail.comArminda Rachel Botelho Mourãoarmindamourao@ufam.edu.br<p>O presente trabalho analisa como ocorre o processo de privatização do ensino público no Brasil. Como objetivo geral analisaremos a privatização da educação ancorada em três elementos, a privatização, a política de bonificação e os castigos educacionais. Os objetivos específicos são: Compreender como ocorre o processo de privatização escolar a partir da política de bonificação; Investigar as ideologias presentes na política de bonificação; O artigo está divido em três seções, a primeira visa explorar o processo de construção da propriedade privada; o segundo compreender como as políticas de bonificação favorecem a privatização do ensino; o terceiro expor os castigos educacionais. A epistemologia deste artigo é baseada no materialismo histórico dialético.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/59099Os favorecidos de São Sebastião: as parcerias na educação municipal do Rio de Janeiro (2012-2021)2024-02-21T15:45:27+00:00Regis Arguelles da Costararguelles@gmail.com<p>Considerando a influência política das fundações empresariais na educação pública brasileira, este trabalho busca compreender algumas determinações desse processo de dominação. Calcada na teoria do Estado marxista, a investigação se debruçou sobre a contratação de serviços educacionais pela Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, no período de 2012 a 2021. As questões visaram problematizar o perfil do conjunto de organizações sociais favorecidas, considerando os diferentes serviços contratados, seus valores e o tempo de duração das parcerias. Também foram discutidas as mediações políticas que atravessaram a celebração das parcerias durante os diferentes governos municipais. Os resultados confirmaram a ampliação quantitativa e qualitativa dos circuitos empresariais de poder que atuam na educação pública, e que a mudança de prefeito em 2016 teve impacto considerável no tipo de parcerias celebradas e nas organizações escolhidas.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/54688Antiespecismo e pedagogia histórico-crítica: possibilidades emancipatórias2023-10-29T12:23:05+00:00Guilherme Torres Correacorrea.gt@gmail.comCamila Itikawa Gimenescigimenes@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo discutir o especismo como elemento constitutivo do metabolismo sociedade-natureza no capitalismo, materializado em uma estrutura social de exploração dos animais não-humanos pelos animais humanos. Destarte, o texto busca sustentar que a luta antiespecista tem a potencialidade de, ao defender a libertação dos animais não-humanos, contribuir tanto para uma forma de vida menos alienada e mais rica para os humanos, quanto para dirimir os impactos ambientais da indústria especista. Assim, dada sua possibilidade histórica, e por carregar em si potencialidades riquíssimas de formação humana, assume-se o antiespecismo como um conteúdo de educação escolar coerente com a pedagogia histórico-crítica.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/55973Reflexos e reflexões na formação em pedagogia nos cursos EaD: uma análise histórico-crítica2024-08-30T12:18:36+00:00Andressa Pereira Silva Sartoriandressa.sartori4@gmail.comAndréia Weissandreia.weiss@ufes.br<p>À luz da Pedagogia Histórico-Crítica, este estudo tem como objetivo principal analisar a formação de professores nos cursos de Pedagogia no contexto da modalidade de educação a distância no Brasil. Os dados produzidos a partir da Pesquisa Documental apontam que as implicações da formação de professores na modalidade EaD para a classe trabalhadora comprometem diretamente a luta pela emancipação humana, perpetuando a relação de exploração do ser humano por outro ser humano, bem como a existência e manutenção de classes sociais.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/57936Considerações sobre classe, raça e gênero para uma compreensão concreta da adolescência no Brasil2024-04-03T23:33:19+00:00Angelina Pandita Pereirapandita.pereira@gmail.com<p>Fundamentando-se na Psicologia Histórico-Cultural buscamos contribuir para uma compreensão concreta da adolescência no contexto brasileiro. Abordamos a dimensão universal da adolescência enquanto possibilidade no processo de desenvolvimento do gênero humano. Discutimos algumas de suas particularidades de classe, raça e gênero como determinadas pelo modo de produção capitalista. Ponderamos sobre como estas contribuem para os processos de desagregação e resistência no desenvolvimento dos adolescentes singulares. Concluímos que uma compreensão concreta da adolescência demanda sua análise a partir da dialética singular-particular-universal.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/56908A sociedade da classe, da raça e das mulheres negras: aproximações possíveis, decolonizações necessárias2024-08-26T11:33:23+00:00Georgina Lima Nunesgeohelena@yahoo.com.br<p style="font-weight: 400;">O artigo apresenta apontamentos em relação à vigência de alguns conceitos marxistas ante a atual conjuntura sociopolítica e histórica, tendo como parâmetro as lutas das mulheres negras, em especial as mulheres quilombolas. Recuperam-se autoras negras que, entre outros/as que se filiam a essa orientação teórica, ao transversalizarem às suas vivências, contribuem de modo a preencher as possíveis <em>lacunas</em> da teoria marxista, sobretudo quanto às temáticas de raça e de gênero. Com essa base, concebe-se uma reflexão acerca do que é necessário, hoje, às lutas voltadas à transformação do modelo social excludente que persiste através das gerações.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/58256 Memória e usos do passado em games: a representação de Karl Marx em Assassin´s Creed: syndicate 2024-08-16T16:48:33+00:00Carlos Pradocarlosprado1985@hotmail.comRodrigo Salvador de Araújorodrigo.salv.ar@gmail.com<p>A inserção de temáticas históricas em <em>games</em> tem se tornado frequente nas últimas décadas e estas histórias contrafactuais não são desprovidas de interesse. Ao contrário, a construção narrativa destes jogos busca construir memórias e fixar imagens sobre o passado de acordo com interesses do presente. Dessa forma, os <em>games </em>se tornam interessantes objetos de investigação para os historiadores, a fim de, além de averiguar a fidelidade histórica, identificar falsificações, adaptações e/ou omissões. O objetivo do presente artigo é analisar como Karl Marx foi representado no jogo <em>Assassin’s Creed: Syndicate</em>. Dividido em três partes, o artigo apresenta uma breve discussão sobre a problematização de jogos digitais pelos historiadores, na sequência se discute a ambientação histórica do jogo e, por fim, realiza-se a análise das cenas em que Marx é retratado.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/58830“Un poco periodístico y un poco cinematográfico”: a Revolução Mexicana nas páginas da revista Amauta (1926-1930)2024-08-20T06:22:25+00:00Leandro Galastrileandro.galastri@unesp.br<p>Este trabalho tem o objetivo de demonstrar como a revista <em>Amauta</em> acompanhou, relatou e debateu a Revolução Mexicana (1910-1920). A revista foi fundada pelo pensador marxista peruano José Carlos Mariátegui, em setembro de 1926, com o objetivo de promover e ampliar o pensamento crítico na América Latina nas dimensões da cultura, da política e da economia. Ao longo de seus quatro anos de existência e 32 edições, os temas a respeito do México e da Revolução Mexicana tiveram presença frequente nos textos de diferentes autores. Conhecer melhor o modo como a revista <em>Amauta</em> lidou com a revolução no México é entender uma importante forma de internacionalização das lutas populares sobre questões sociais prementes na Indoamérica ainda hoje.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debatehttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/58264Notas sobre a formação intelectual e política de Antonio Candido2023-12-11T23:57:17+00:00Vinícius Victor Araujo Barrosvictorbarros.adm@gmail.com<p>Este artigo visa discutir a formação intelectual e política de Antonio Candido, um dos grandes intérpretes da cultura brasileira. Inicialmente, aborda-se a formulação geral das ideias do crítico literário, referenciando algumas personalidades que tiveram destaque em sua vida, assim como os contextos em que esses indivíduos atuaram e a influência que exerceram, em certa medida, na formação do seu espírito crítico e na sua relação com o marxismo. Posteriormente, o artigo se apoia em uma divisão esquemática definida pelo próprio Candido, visando compreender as continuidades e descontinuidades do materialismo histórico dialético como uma linha teórica que perpassa todo este itinerário de formação intelectual.</p>2024-10-08T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Germinal: marxismo e educação em debate