TY - JOUR AU - Azevedo, Fernanda AU - Marchionni, Antônio Márcio T. AU - Reis, Sílvia Regina de Almeida AU - Medrado, Alena R. A. P. PY - 2018/03/16 Y2 - 2024/03/28 TI - CISTO DENTÍGERO: RELATO DE CASO JF - Revista da Faculdade de Odontologia da Univeridade Federal da Bahia JA - RFO VL - 44 IS - 1 SE - Relatos de Casos Clínicos/ Cases Report DO - 10.9771/revfo.v44i1.14518 UR - https://periodicos.ufba.br/index.php/revfo/article/view/14518 SP - AB - Os cistos odontogênicos podem ser classificados em dois tipos, inflamatórios e de desenvolvimento. Dentre os cistos de desenvolvimento, o cisto dentígero é o mais comum. Embora a sua etiopatogenia não esteja totalmente estabelecida, sabe-se que há uma alteração no epitélio reduzido do órgão do esmalte, com acúmulo de liquido, entre o epitélio e a coroa do dente. <span style="text-decoration: underline;">Objetivo</span>: Descrever a ocorrência de um cisto dentígero em mandíbula de um paciente edêntulo total e senil, cuja ocorrência é incomum, o qual foi tratado e submetido ao controle pós-operatório. <span style="text-decoration: underline;">Descrição do caso</span>: Paciente J.A.S., gênero masculino, 69 anos, compareceu ao serviço de um hospital público, queixando-se de dor na região de ramo mandibular há aproximadamente 20 anos. Ao exame extra-oral, não foi observado nenhuma alteração, nem assimetria facial. Ao exame intra-oral, foi constatado que o paciente era edêntulo total e apresentava uma pequena diminuição no volume do rebordo alveolar posterior direito, na região de ramo mandibular. Os achados imaginológicos revelaram que a unidade 48 estava inclusa, associada a uma imagem radiolúcida unilocular bem delimitada. A despeito da faixa etária do paciente, a suspeita diagnóstica foi de cisto dentí- gero. Foi realizada abordagem cirúrgica para a remoção da lesão. Os achados histopatológicos exibiram epitélio estratificado pavimentoso não ceratinizado que revestia o lúmen e presença de cápsula de tecido conjuntivo, confirmando a hipótese diagnóstica de cisto dentígero. <span style="text-decoration: underline;">Conclusão</span>: Decorridos um ano e dois meses, após a abordagem cirúrgica inicial, o paciente apresenta neoformação óssea na região, sem evidências de recidiva da lesão. ER -