Revista Caititu: aproximando pesquisa ecológica e aplicação
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu
<p>A Revista CAITITU - aproximando pesquisa ecológica e aplicação é uma publicação vinculada ao Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ecologia e Conservação da Biodiversidade (NUPECBIO) do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia. Seu objetivo é o de aproximar o conhecimento científico da tomada de decisões na área ambiental.<br />Área do conhecimento: Ciências Biológicas <br />ISSN (online): 2318-504X - Periodicidade: Semestral </p>Universidade Federal da Bahiapt-BRRevista Caititu: aproximando pesquisa ecológica e aplicação2318-504X<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p><ol type="a"><li>Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <span style="color: #337755;"><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Creative Commons Attribution License</a>, <span style="color: #000000;">que permite uso, distribuição e reprodução sem fins comerciais emqualquermídia, contanto queos autores e fonte sejam creditados.</span> </span></li><br /><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li><br /><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new"><span style="color: #337755;">O Efeito do Acesso Livre</span></a>).</li></ol><br />Perda de habitat, leis ambientais e conhecimento científico: proposta de critérios para a avaliação dos pedidos de supressão de vegetação
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/5139
<p><strong><span style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Que problema ambiental é foco deste trabalho? </span></span></strong><span style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">A ausência de um protocolo pragmático e com base ecológica para a avaliação de viabilidade ambiental em processos de autorização de supressão de vegetação nativa (ASV). </span></span><strong><span style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Qual foi a estratégia do trabalho para contribuir com sua solução?</span></span></strong><span style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> Integrar conhecimento acadêmico e aplicado a partir do diálogo entre técnicos ambientais e ecólogos visando desenvolver um protocolo com essas caraterísticas. </span></span><strong><span style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Qual é a principal conclusão do trabalho?</span></span></strong><span style="font-family: Roboto, Arial, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"> O uso de uma árvore de decisões que integra três escalas espaciais e explicita critérios de precaução tem potencial para qualificar os pareceres técnicos sobre ASVs </span></span></p>Dary Moreira Gonçalves RigueiraSamanta Levita CoutinhoClarissa Machado Pinto-LeiteVitor Luis Curvelo SarnoCandelaria EstavilloSimone CamposVanessa Simões DiasCarla de Barros e Azevedo Chastinet
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-042013-10-0411214210.9771/caititu.v1i0.5139O conceito de restauração na literatura científica e na legislação brasileira
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/5202
<p class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="line-height: 200%;"><strong>Que problema ambiental é foco deste trabalho?</strong> As ambigüidades no entendimento do que significa “restauração” podem gerar problemas na utilização de técnicas para a restauração de uma área degradada e, conseqüentemente, ao objetivo desejado com essa prática. Isso prejudica iniciativas e ações de conservação da biodiversidade. </span><strong>Qual foi a estratégia do trabalho para contribuir com sua solução?</strong><span> F</span>oi realizado um levantamento na legislação brasileira pertinente e nos sites de pesquisa os artigos acadêmicos com as seguintes palavras-chave: restauração, recuperação, reabilitação, revegetação, reflorestamento e regeneração. A partir disso, foram realizados debates acerca da utilização desses termos, levando-se em conta a origem, autoria e datação de quando foi empregado. <span style="line-height: 200%;"><strong>Qual é a principal conclusão do trabalho?</strong> Em geral, a legislação brasileira e muitos dos trabalhos encontrados não apresentam o conceito de restauração, sendo que os artigos muitas vezes sinonimizam esse termo a outros que estão associados o que não ocorre na legislação brasileira. Estreitando os laços entre a academia e os tomadores de decisão, podemos conseguir uma clareza do objetivo que se quer alcançar com a restauração.</span></p>Emanoela Rodrigues Amorim NeryCamila Silva SaraivaLeonídia Maria Serretti CruzMaíra Miele Oliveira Rodrigues SouzaFrancisco Sanches GomesCharbel Niño El-HaniEduardo Mariano-Neto
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-042013-10-0411435610.9771/caititu.v1i0.5202Processos ecológicos e a escala da paisagem como diretrizes para projetos de restauração ecológica
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/5278
<!-- [if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:PunctuationKerning /> <w:ValidateAgainstSchemas /> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables /> <w:SnapToGridInCell /> <w:WrapTextWithPunct /> <w:UseAsianBreakRules /> <w:DontGrowAutofit /> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!-- [if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!-- [if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} --><!--[endif] --><!-- [if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:PunctuationKerning /> <w:ValidateAgainstSchemas /> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables /> <w:SnapToGridInCell /> <w:WrapTextWithPunct /> <w:UseAsianBreakRules /> <w:DontGrowAutofit /> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!-- [if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!-- [if gte mso 10]> <mce:style><! /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} --><!--[endif] --> <p style="margin-bottom: 0.0001pt; line-height: 200%;"><span style="font-family: Arial;"><span style="line-height: 20px;"><strong>Que problema ambiental é foco deste trabalho? </strong>É crescente a demanda, pelos órgãos ambientais competentes, por projetos que visem à restauração de áreas degradadas. Tais projetos, geralmente, fundamentam suas ações em escalas temporais e espaciais restritas em relação às recomendações derivadas do conhecimento científico em ecologia. Além disso, as técnicas normalmente utilizadas tendem a promover simplesmente a reestruturação física através de plantios, pouco considerando a restauração de processos ecológicos de manutenção das comunidades como um todo, chamada atualmente de restauração ecológica. Esta iniciativa teve como propósito contribuir para o desenvolvimento e gestão de projetos de restauração ecológica no estado da Bahia, através da aproximação entre a pesquisa ecológica produzida na esfera acadêmica e os problemas ambientais enfrentados pelos órgãos gestores. </span></span><span style="font-family: Arial;"><span style="line-height: 20px;"><strong>Qual foi a estratégia do trabalho para contribuir com sua solução? </strong>Fizemos um levantamento dos trabalhos científicos e manuais técnicos sobre restauração ecológica. Após uma análise dos trabalhos levantados produzimos uma Planilha Referência contendo um detalhamento de técnicas de restauração ecológica e a referência do trabalho, além de outras informações relevantes. Com base nessa análise foi elaborado um Mapa de Ações, que indica passo a passo, as etapas para o diagnóstico e planejamento estratégico para a restauração ecológica. Estes dois documentos pretendem subsidiar a elaboração de projetos que visem a restauração ecológica, servindo como uma ferramenta norteadora das ações relacionadas ao tema. </span></span><span style="font-family: Arial;"><span style="line-height: 20px;"><strong>Qual é a principal conclusão do trabalho? </strong>Três aspectos se mostraram fundamentais para o desenvolvimento de projetos de restauração ecológica: o diagnóstico, o planejamento das estratégias locais de restauração através de uma abordagem multiescala integrada à paisagem e a mudança de foco dos projetos para uma conduta voltada para a restauração de processos ecológicos, em vez de priorizar, apenas, a recuperação dos aspectos físicos da vegetação.</span></span></p>Juliana Costa PiovesanRafael HatayaClarissa Machado Pinto-LeiteDary Moreira Goançalves RigueiraEduardo Mariano-Neto
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-042013-10-0411577210.9771/caititu.v1i0.5278Energia Alternativa: desafios na ampliação das fontes reforçam a necessidade de integração entre saberes e práticas
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/5954
<p style="line-height: 0.85cm;"><span style="font-size: small;">Os aumentos populacional e do produto interno bruto indicam que o consumo de energia no Brasil deve aumentar nos próximos anos. Fontes de energia alternativas ao uso de combustíveis fósseis e às hidrelétricas deverão desempenhar um papel central no desenvolvimento da Bahia. Esta reportagem descreve brevemente várias dessas fontes alternativas (energia eólica, solar e nuclear, fusão termonuclear e biomassa), apresenta o potencial para seu desenvolvimento e seus impactos ambientais. É discutida ainda a importância de gerir o consumo de energia.</span></p>Érika Garcez da RochaJoseanne Assis GuedesMarcelo Silva de Carvalho Delfino
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-0811899910.9771/caititu.v1i0.5954Conservação da biodiversidade: estudo sobre mudanças de regime pode contribuir para uma gestão eficiente dos recursos naturais
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/6031
<p>Renata Pardini, da Universidade de São Paulo, explica o conceito de limiares de extinção e mudanças de regime, e afirma que pequenos impactos antrópicos podem resultar em respostas bruscas e irreversíveis nos sistemas ecológicos. Ela exemplifica estes conceitos a partir dos seus estudos recentes que detectaram colapsos na biodiversidade de pequenos mamíferos após a destruição de habitat na Floresta Atlântica, o que possibilitou inclusive a dominância de uma espécie de roedor que hospeda o patógeno que causa a hantavirose humana. Ela discute a possibilidade e limites da utilização da quantidade de habitat na paisagem como uma alternativa à informação sobre sua biodiversidade, o que poderia ser útil nos processos de tomada de decisão sobre supressão e recuperação de habitats.</p> <p class="MsoListParagraph" style="margin-left: 0cm; line-height: 200%;"> </p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> </p><p> </p>Érika Garcez RochaJoseanne Assis Guedes
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-081110110810.9771/caititu.v1i0.6031A gestão de oferta e demanda para pensar o futuro energético brasileiro
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/6032
<p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 150%;" lang="pt-BR">Asher Kiperstok, da Universidade Federal da Bahia, argumenta que fontes alternativas de energia não serão capazes de, sozinhas, superar a crise energética: a sociedade deverá alterar seus padrões de consumo visando a redução do desperdício. Ele exemplifica, com base no consumo e água, como medidas simples de gestão foram capazes de reduzir dramaticamente o desperdício e os valores das contas de água em prédios públicos de Salvador, na Bahia. Ele sugere que, se as escolas incorporarem tais protocolos e os usarem como ferramentas para a educação ambiental, elas poderão se tornar mais efetivas no aprofundamento da responsabilidade ambiental dos cidadãos.</p>Érika Garcez Rocha
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-081110911310.9771/caititu.v1i0.6032O Ministério Público do estado da Bahia e os desafios na implantação de fontes alternativas de energia
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/6033
<div>Maria Betânia Figueiredo Silva, analista ambiental do Ministério Público da Bahia, explica e exemplifica o papel dessa instituição na supervisão da implementação de empreendimentos para a produção de energia a partir de fontes alternativas. Ela exemplifica os principais impactos sociais e ambientais relacionados à implementação e funcionamento de estações de energia eólica e solar no estado.</div>Érika Garcez Rocha
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-081111511810.9771/caititu.v1i0.6033Fontes energéticas alternativas e o panorama energético do estado da Bahia
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/6034
<div>Osvaldo Soliano, do Centro Brasileiro de Energia e Mudança Climática, discute as potencialidades e os impactos da geração de energia não derivada de hidrelétricas no Brasil e na Bahia. A energia eólica resulta em impacto ambiental baixo e sua importância deverá crescer nos próximos anos. A energia nuclear não deveria ser uma prioridade em função dos riscos a ela associados. O potencial impacto de outras instalações termoelétricas depende de como aquecem a água: carvão, derivados de petróleo e gás natural contribuem com o efeito estufa e com a poluição local, ao passo que biomassa e processos que concentram a energia solar geram menores impactos. A energia solar possui baixo impacto e a Bahia tem potencial para exportá-la para outros estados brasileiros.</div>Érika Garcez RochaMarcelo Silva de Carvalho Delfino
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-081111912310.9771/caititu.v1i0.6034Fissão e fusão nuclear: presente e futuro do uso da energia nuclear pela humanidade
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/6035
<div>Alberto Brum Novaes, da Universidade Federal da Bahia, explica o que é a fusão termonuclear e qual o estágio atual de desenvolvimento tecnológico para torná-la economicamente viável. Ele sugere que esta forma de energia nuclear terá um papel central no futuro da humanidade, visto que seu combustível – o hidrogênio – é o</div><div>elemento mais abundante do universo. Ele apresenta ainda as vantagens e os problemas relacionados à produção de energia nuclear a partir da fissão nuclear, que é o processo</div><div>desenvolvido nos reatores nucleares como os presentes em usinas como as de Angra dos Reis e Fukushima, e cita os avanços tecnológicos relacionados à redução da quantidade de lixo radioativo por elas produzido. Conclui que as usinas nucleares são competitivas e que não existe, no momento,</div><div>outra solução que produza tanta energia de maneira tão rápida quanto elas.</div>Érika Garcez RochaMarcelo Silva de Carvalho Delfino
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-081112512910.9771/caititu.v1i0.6035Extensão como ferramenta de preenchimento da lacuna pesquisa-aplicação na Universidade
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/8692
<div>Há uma grande expectativa social de que o conhecimento científico contribuirá com a solução dos problemas contemporâneos relevantes, como os ambientais. Contudo, uma série de fatores contribuem para a separação entre a produção de conhecimento científico e o conhecimento acumulado nos setores de aplicação diretamente envolvidos com esses problemas. A extensão universitária possui o potencial de aproximar os universos da academia e da aplicação e formar novas gerações de cientistas e profissionais mais capazes de propor soluções efetivas aos problemas que afligem as sociedades. Alguns exemplos dessa prática são apresentados.</div>Pedro Luís Bernardo da RochaCharbel Niño El-HaniRenata Pardini
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-081171610.9771/caititu.v1i0.8692Quando o melhor pode ser o pior: como pensar a biodiversidade na restauração ecológica
https://periodicos.ufba.br/index.php/revcaititu/article/view/8694
<div>Os resultados de experimentos controlados sobre restauração ecológica tendem a produzir regras gerais recomendadas para restauração de diferentes tipos de condições degradadas. Essas regras são definidas como os “melhores” protocolos e as “melhores” espécies vegetais para restaurar qualquer situação degradada. Contudo, como as condições locais variam entre diferentes áreas, protocolos ótimos podem ter desempenho ruim no campo. Além disso, usar cegamente essas regras pode induzir ao uso de poucas espécies na restauração. Como tais espécies se adaptam a poucas condições, elas restringem o sucesso dessas iniciativas e deixam de cumprir o objetivo da restauração ecológica, que é o de desenvolver, no tempo, um sistema autossustentável</div><div>com alta biodiversidade. Argumentamos que: (a) planos de restauração que usem números maiores de espécies vegetais podem lidar melhor com condições locais desconhecidas; e (b) o sucesso da restauração ecológica depende do monitoramento permanente do sistema em restauração e da adoção de ações de manejo adaptativo, corrigindo as possíveis trajetórias indesejadas que não garantiriam a efetiva restauração da área.</div>Sergius GandolfiRicardo Ribeiro Rodrigues
Copyright (c) 2024 Revista Caititu
2013-10-082013-10-0811172010.9771/caititu.v1i0.8694