<B>Da criação autoral à anônima: expandindo o conceito de criação</B>
DOI:
https://doi.org/10.9771/2175-084Xrcv.v1i17.5765Palavras-chave:
criação, poéticas populares, invenções anônimasResumo
Se, por um lado, a distinção formulada por Gilles Deleuze entre filosofia, ciência e arte a partir do que produzem – conceitos, funções, afectos e perceptos – permite-nos organizar os diferentes modos de invenção inerentes aos distintos sistemas, em seus trânsitos, conexões e disjunções, por outro, todo um universo de processos, igualmente criativos, mas ordinários, escapa a essa distinção. Referimo-nos aqui aos vários modos de reinvenção cotidiana da cidade, da língua, da gestualidade, dos modos de vestir e socializar, de personagens que, anonimamente, alteram traçados dominantes nas mais variadas esferas da vida, instaurando outros circuitos, erigindo cidadelas avulsas, redes sociais desprogramadas. Para considerar a potência dessas invenções anônimas, muitas vezes sem autoria definida, artes de fazer, mas também de pensar e viver, parece-nos necessário desenvolver um entendimento mais expandido do que sejam redes de criação, como não monopólio exclusivo da arte legitimada como tal, capazes de disseminar outros paradigmas éticos e estéticos.Downloads
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Publicado
2012-05-08
Como Citar
BRANDÃO, L.; SEQUEIRA, R. P. <B>Da criação autoral à anônima: expandindo o conceito de criação</B>. Cultura Visual, [S. l.], v. 1, n. 17, p. 39–49, 2012. DOI: 10.9771/2175-084Xrcv.v1i17.5765. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rcvisual/article/view/5765. Acesso em: 21 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos Selecionados / Selected Articles