Incidência de ruminite e abscesso hepático em bovinos jovens confinados alimentados com dietas contendo aditivos alimentares

Autores

  • Robson Sfaciotti Barducci Universidade Estadual Paulista
  • Luís Marcelo Nave Sarti
  • Danilo Domingues Millen
  • Rodrigo Dias Lauritano Pacheco
  • Cyntia Ludovico Martins
  • Mário De Beni Arrigoni

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da inclusão do preparado de anticorpos policlonais (PAP) e/ou de monensina sódica (MON) na morfologia das papilas ruminais, incidência de ruminites (IR) e abscessos hepáticos (AH) em bovinos jovens confinados. Foram utilizados 72 novilhos da raça Brangus, não castrados, com peso vivo inicial de 261,04 ± 34,73 kg, em 24 baias (3 animais/baia) com 6 repetições por tratamento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2 x 2, sendo os fatores a adição ou não de MON e PAP. Após o abate foram realizadas as avaliações. No fígado tanto o percentual de AH quanto a severidade foram menores (P < 0,01) nos animais que receberam PAP em relação aos que não receberam. A inclusão de MON foi apenas eficiente em reduzir (P < 0,01) a severidade dos AH em relação ao tratamento sem o aditivo. Não houve efeito dos aditivos sobre o IR. O tratamento com MON resultou em maior (P=0,07) superfície de absorção/cm2 de parede de rúmen e maior ( P=0,10) área papilar em relação ao tratamento sem este aditivo. Número de papilas/cm2 de parede e área média das papilas não apresentaram diferenças entre tratamentos. O uso de PAP foi eficiente na redução de AH bem como a severidade, porém não foi capaz de melhorar a forma e a estrutura das papilas ruminais, como o observado com o uso de MON.

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Publicado

2015-03-30

Edição

Seção

Nutrição Animal