Avaliação de diferentes doses de eCG na ressincronização da ovulação em vacas nelore lactantes submetidas à IATF

Autores

  • Emanuel Mourão Doroteu UnB
  • Rodrigo Arruda de Oliveira
  • Ivo Pivato

Resumo

O objetivo foi avaliar o uso da eCG na ressincronização (RS) em vacas Nelore lactantes, conhecer a interação entre dose, presença ou não de cio, presença ou não do corpo lúteo (CL) e taxa de prenhez. Foram utilizadas 775 vacas na 1ª IATF e as vazias (449) foram ressincronizadas após 30 dias. Realizou-se exame ultrassongráfico (US) antes da primeira IATF e no momento da RS para observar a presença ou não do CL. No dia 0 (D0) foi inserido dispositivo intravaginal (DIV) com 1 g de progesterona e aplicação intramuscular (IM) de 2mg de Benzoato de Estradiol. No D8 o DIV foi retirado, aplicado IM 1mg de cipionato de estradiol e 0,53mg de cloprostenol sódico. No D8 o Grupo-0 (G0) não recebeu aplicação de eCG, o G200 recebeu 200 UI e o G300 300 UI. Foi observado cio entre a retirada do DIV e a IATF. Todas as vacas foram inseminadas 48 horas após a retirada do DIV. O US foi realizado 30 dias após a IATF. Os tratamentos não alteraram a ocorrência de prenhez nas que apresentaram cio. Nas vacas que não apresentaram cio, não existe houve diferença na ocorrência de prenhez entre o G200 e o G300, mas sim com o controle. A taxa acumulada de prenhez após 40 dias da estação de monta foi de 77,54%. A taxa acumulada de prenhez em 40 dias viabiliza a RS como uma forma de otimizar o manejo reprodutivo nas fazendas de corte.Palavras chave: eCG; estação de monta; IATF; pós-parto; ressincronização

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Biografia do Autor

Emanuel Mourão Doroteu, UnB

Mestrando em Ciências Animais pela Universidade de Brasília. Atua como profissional liberal na área de reprodução bovina com ênfase em Inseminação Artificial em Tempo Fixo

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Publicado

2015-07-06

Edição

Seção

Reprodução Animal