Compostagem de resíduos da filetagem de pescado marinho e casca de arroz
Resumo
Objetivou-se com este estudo avaliar duas proporções de resíduos da filetagem de pescado marinho e casca de arroz na eficiência do processo de compostagem e na qualidade final do composto. Foram comparados dois tratamentos: T1 – 3kg de casca de arroz e 1kg de resíduos da filetagem de pescado marinho e T2 – 3 kg de casca de arroz e 3 kg de resíduos da filetagem de pescado marinho. A eficiência do processo de compostagem foi avaliada através das análises de temperatura da biomassa, umidade, cinzas, pH, índice de mineralização do composto, relação carbono/nitrogênio e os teores totais de matéria orgânica, nitrogênio, carbono, fósforo, cálcio, potássio e magnésio. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e regressão e as médias foram comparadas pelo teste de Student Newman Keuls a 5%. Os resultados demonstraram que a casca de arroz proporcionou compostos imaturos ao final de 90 dias de compostagem, não devendo ser utilizada como agente de estruturação quando o objetivo for produzir fertilizante orgânico. O agente de estruturação pode ser reutilizado um maior número de vezes na compostagem dos resíduos da filetagem de pescado marinho, permitindo que uma maior proporção seja decomposta através da compostagem. O processo de compostagem é uma alternativa tecnológica eficiente para a decomposição dos resíduos da filetagem de pescado marinho.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons