Comportamento ingestivo de bovinos em capim-piatã sob lotação intermitente em resposta a distintas alturas de entrada

Autores

  • Jonahtan Chaves Melo Universidade Federal do Tocantins
  • Emerson Alexandrino Universidade Federal do Tocantins
  • Joaquim José de Paula Neto Universidade Federal do Tocantins
  • José Messias de Rezende Universidade Federal do Tocantins
  • André Augusto Marinho Silva Universidade Federal do Tocantins
  • Denise Vieira da Silva Universidade Federal do Tocantins
  • Ana Kássia Ribeiro Oliveira Universidade Federal do Tocantins

Resumo

O conhecimento da interface planta/animal no ecossistema pastagem é de fundamental importância quando se busca maximizar o desempenho produtivo do sistema. Nesse sentido, objetivou-se verificar se a altura de entrada em capim-piatã (30, 40 e 50cm) interfere na qualidade da forragem, comportamento ingestivo, padrões de deslocamento e uso de estações alimentares de bovinos em duas condições de tempo, o pré-pastejo (zero dias de pastejo) e o pós-pastejo (sete dias de pastejo). As avaliações foram realizadas no período de 06h:30m as 18h:20m, no segundo e quarto ciclos de pastejo com animais que apresentavam 16 meses de idade e 239,8±25,7kg de PV. As alturas de entrada não alteraram o comportamento ingestivo, mas houve efeito para a condição do pasto (pré e pós-pastejo). O número de intervalo de refeições foi maior aos 30cm e menor no pré-pastejo. A maior taxa de bocados foi aos 30cm e a menor aos 40cm, enquanto que, a redução da TB aos 50cm em relação aos 30cm reflete à dificuldade de manipular bocados. No pré-pastejo, maior número de estações por minuto foi verificada aos 40cm, enquanto no pós-pastejo foi aos 50cm. No pré-pastejo houve redução do tempo por refeição em relação ao pós-pastejo, refletindo a melhor estrutura do pasto nessa condição. A altura de entrada não alterou o comportamento ingestivo, entretanto, o tempo de pastejo modifica o comportamento ingestivo o padrão de deslocamento, busca e apreensão de forragem pelos animais, principalmente na condição pós-pastejo aos 50cm.

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Biografia do Autor

Jonahtan Chaves Melo, Universidade Federal do Tocantins

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, bolsista PNPD, Universidade Federal de Tocantins, UFT.

Emerson Alexandrino, Universidade Federal do Tocantins

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, Universidade Federal de Tocantins, UFT.

Joaquim José de Paula Neto, Universidade Federal do Tocantins

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, Universidade Federal de Tocantins, UFT.

José Messias de Rezende, Universidade Federal do Tocantins

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, Universidade Federal de Tocantins, UFT.

André Augusto Marinho Silva, Universidade Federal do Tocantins

Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical, Universidade Federal de Tocantins, UFT.

Denise Vieira da Silva, Universidade Federal do Tocantins

Universidade Federal de Tocantins, UFT

Ana Kássia Ribeiro Oliveira, Universidade Federal do Tocantins

Universidade Federal de Tocantins, UFT

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Publicado

2016-08-31

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens