Características quantitativas da carcaça de cordeiros Santa Inês, abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea

Autores

  • Larissa Oliveira Queiroz
  • Gladston Rafael de Arruda Santos
  • Francisco de Assis Fonseca de Macêdo
  • Natália Holtz Alves Pedroso Mora
  • Maryane Gluck Torres
  • Talita Estéfani Zunino Santana
  • Filipe Gomes de Macêdo

Resumo

Objetivou-se avaliar as características quantitativas das carcaças de cordeiros da raça Santa Inês em confinamento, abatidos com três espessuras de gordura subcutâneas (EGS) diferentes. Foram utilizados 24 cordeiros, machos não castrados da raça Santa Inês, com aproximadamente 100 dias de idade e peso vivo de 22,7±3,75kg, divididos aleatoriamente em três tratamentos: abates com espessura de gordura subcutânea de 2,0; 3,0 e 4,0mm. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e oito repetições por tratamento. Para as análises estatísticas utilizou-se o software SAEG Os cordeiros abatidos com 2,0mm apresentaram maiores rendimentos do fígado (2,12%), baço (0,32%), cabeça (6,69%) e patas (3,08%), havendo um declínio nos rendimentos com o aumento da EGS. Os rendimentos de carcaça na origem, no frigorifico, comercial e verdadeiro, sofreram interferência das EGS (p < 0,05), seguindo o mesmo comportamento dos pesos corporais e pesos das carcaças, em que os cordeiros abatidos com 4,00 mm de EGS apresentaram resultados superiores aos abatidos com 2,00 mm. Com o aumento da EGS foi observado no lombo que as proporções dos tecidos apresentaram o seguinte comportamento, aumento da gordura, diminuição do osso e não alteração do músculo. Recomenda-se o abate de cordeiros Santa Inês com 3,0 mm de EGS, pois foram os que proporcionaram melhores resultados para as características quantitativas da carcaça.

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Publicado

2015-09-23

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente