Utilização do dispositivo intravaginal de progesterona, em até três usos, para inseminação artificial em tempo fixo de fêmeas "Bos indicus"

Autores

  • Adriana Gonçalves Medalha
  • Maria Inês Lenz Souza
  • Albert Schiaveto de Souza
  • Ocilon Gomes de Sá Filho
  • Vanessa Lopes Dias Queiroz
  • Luiz Carlos César da Costa Filho

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito do número de utilizações (até três) do CIDR, manifestação de estro e ordem de parição sobre a taxa de prenhez em vacas Bos indicus. Utilizou-se 1176 vacas pluríparas e primíparas, lactantes, 30 a 60 dias pós-parto. Os grupos receberam CIDR de primeiro, segundo ou terceiro usos, mais 2,0 mg de benzoato de estradiol no dia de introdução (D0) e, 500 μg de dinoprost trometamina, 300 UI de eCG e 0,6 mg de cipionato de estradiol na retirada dos dispositivos (D8), com a IATF 48 horas após (D10). Em 30 dias realizou-se o diagnóstico de gestação (D40). Analisaram-se as variáveis pelo PROC LOGISTIC (SAS) e pela regressão logística binária, considerando-se significância quando p < 0,05. A quantidade de usos do implante influenciou a taxa de gestação (1 uso < 2 usos – p<0,05; 1 uso < 3 usos – p < 0,01; 2 usos = 3 usos; p > 0,1), de 44,8%, 51,1% e 51,1% para CIDR 1, 2 e 3 usos, respectivamente, bem como a ordem de parição (pluríparas 50,85% > primíparas 34,48%; p<0,01), e manifestação de estro (com estro 44,02% > sem estro 33,06%; p<0,01). O CIDR pode ser utilizado por até três vezes, mas as taxas de gestação mostram-se mais baixas no primeiro uso em relação ao segundo e terceiro usos e com melhores resultados em pluríparas e com manifestação de estro.

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Publicado

2015-07-06

Edição

Seção

Reprodução Animal