Duas fontes de proteína na dieta de cordeiros confinados

Autores

  • Sarita Bonagurio Gallo Faculdades Associadas de Uberaba
  • Fernanda de Almeida Merlin UNESP
  • Cássio Moreira de Macedo FAZU
  • Viviane Aparecida Amin Reis UFLA

Resumo

Objetivou-se comparar dietas para cordeiros em confinamento com dois níveis de proteína e duas fontes proteicas. Foram confinados 30 cordeiros machos, não-castrados, meio sangue Dorper com Santa Inês, com idade aproximada de 2,5 meses e peso vivo inicial médio de 23kg, divididos aleatoriamente em três tratamentos: dieta controle (15% PB), dieta com alta concentração de proteína verdadeira (farelo de soja, com 19% PB) e dieta com alta concentração de nitrogênio não protéico (uréia, 19% PB). O delineamento foi inteiramente casualizado e a análise dos dados feita pelo SISVAR usando o teste de Tukey a 5% de probabilidade. Não foram verificadas diferenças estatísticas nas características avaliadas para desempenho e carcaça. A composição da dieta aliada ao potencial de ganho dos cordeiros pode explicar o ganho de peso médio diário de 0,288kg. A condição corporal (1-5) inicial média foi de 2 (magro) e ao final do período experimental sendo de 3,3 (normal). A conformação de carcaça, com média de 3,68 pontos e a conformação de gordura de cobertura, com média de 3,41 pontos podem ser classificadas como medianas. A espessura de gordura subcutânea, com média de 2,75mm é satisfatória para proteger a carcaça durante o resfriamento. Conclui-se que o acréscimo no teor de proteína na dieta não melhorou as características avaliadas; e nas dietas de alto teor proteico não houve diferença entre o uso de proteína verdadeira ou nitrogênio não proteico, com uso de 2% de ureia na matéria seca.

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Biografia do Autor

Fernanda de Almeida Merlin, UNESP

Mestranda pela UNESP, campus de Jaboticabal, na área de nutrição de ruminantes.

Cássio Moreira de Macedo, FAZU

graduado em Zootecnia pela Faculdades Associadas de Uberaba

Viviane Aparecida Amin Reis, UFLA

Doutoranda pela Universidade Federal de Lavras na área de nutrição de ruminantes.

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Publicado

2015-07-06

Edição

Seção

Nutrição Animal