Composição química da carne de cordeiros abatidos com diferentes espessuras de gordura subcutânea
Resumo
Foram utilizados trinta e quatro cordeiros machos não castrados, sendo 16 Santa Inês (SI) e 18 ½ Dorper + ½ Santa Inês (½ D+ ½ SI). Os animais foram abatidos com 2,0; 3,0 e 4,0mm de espessuras de gordura subcutânea, para verificar o efeito do grupo genético e espessura de gordura ao abate na composição química da carne de cordeiros. Os cordeiros foram confinados, recebendo ração completa peletizada, calculada para ganho médio diário de 0,30kg. Foram realizadas avaliações por ultrassonografia na região do lombo entre a 12ª e 13ª costelas. Para os teores de lipídeos totais da carne foram observadas diferenças entre o grupo genético (SI: 4,78g/100g; ½ D+ ½ SI: 6,45g/100g) e as espessuras de gordura ao abate (2,0mm: 4,77g/100g; 3,0mm: 5,20g/100g e 4,0mm: 6,86g/100g). Foram observadas diferenças para o teor de ácidos graxos saturados nas diferentes espessuras ao abate (2,0mm: 26,52g/100g; 3,0mm: 27,07g/100g e 4,0mm: 24,63g/100g). Constatou-se a presença de um isômero de ácido linoleico conjugado, C18:1n 9cis ,11trans. Analisando-se a concentração total dos ácidos graxos insaturados, observou-se que diferentes espessuras de gordura influenciaram significativamente as concentrações dos ácidos graxos poliinsaturados (2,0mm: 8,36g/100g; 3,0mm: 8,54g/100g e 4,0mm:11,18g/100g). A carne de cordeiros demonstrou ser altamente benéfica no teor lipídico e de um isômero de Ácido Linoleico Conjugado. Nas condições de realização do experimento a carne de cordeiros com 4,0mm de espessura de gordura subcutânea demonstraram melhor incremento de ácidos graxos poli-insaturados em relação aos demais, melhorando assim a qualidade nutricional da carne tornando-a mais adequada para a alimentação humana.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2014-10-10
Edição
Seção
Produção Animal e Ambiente
Licença
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons