Filés de tambacu submetidos a salga seca e salga úmida

Autores

  • Vanessa Aparecida Nates
  • Milena Wolff Ferreira Universidade Católica Dom Bosco
  • Carolina Santos Pereira Cardoso Trindade
  • Ricardo Martins Santos
  • Tamiris Aparecida dos Santos Silva
  • Raíssa Santana Silva Valadares

Resumo

Vários estudos demonstram que a utilização da salga como método para conservação, principalmente para pescado, tem-se mostrado eficiente e de baixo custo. Com base neste cenário, o objetivo geral do presente projeto é analisar as características higiênico-sanitárias de filés de tambacu submetidos a dois processos de salga: úmida e seca. Após processamento foram avaliados parâmetros microbiológicos, atividade da água e cor, a partir do experimento realizado na Universidade Católica Dom Bosco. Os filés de tambacu utilizados foram submetidos a salga seca utilizando 2kg de sal e, salga úmida na proporção de 30%, com relação ao peso inicial dos produtos, ambos permaneceram em tratamento por 07 dias. Após salga foram acondicionados em estufa com ventilação forçada a 40ºC. Os filés da salga seca permaneceram em estufa por 48 horas e os submetidos a salga úmida permaneceu por 72 horas para secagem do produto. Em análises microbiológicas foi feito o teste para Staphylococcus e Salmonella que são os principais contaminantes de produtos alimentares e os resultados demonstraram-se muito abaixo da regulamentação da ANVISA, o que garante as condições higiênico-sanitárias satisfatórias. E a avaliação de cor e atividade de água confirmam essa característica do pescado processado, uma vez que apresentou baixa atividade de água comparada à necessidade mínima para proliferação dos principais patógenos e coloração característica do processamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2014-07-11

Edição

Seção

Recursos Pesqueiros / Aqüicultura