Qualidade do mel de "Apis mellifera L." relacionadas às boas práticas apícolas

Autores

  • SINEVALDO GONÇALVES DE MOURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
  • Maria Christina Sanches Muratori
  • Aline Marques Monte
  • Rosana Martins Carneiro
  • Darcet Costa Souza
  • Jaqueline Zanon de Moura

Resumo

Avaliou-se a qualidade do mel de abelhas Apis mellifera L. em função do nível de utilização das Boas Práticas Apícolas (BPA) no Piauí. Utilizaram-se 60 amostras de mel produzido na safra de 2009. O experimento foi montado com três tratamentos (níveis de utilização de BPA) e 20 repetições: apicultores que utilizam em um melhor nível as BPA, com unidades de extração de produtos apícolas (UEPA) dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente, apicultores que não utilizam as BPA corretamente, com UEPA fora dos padrões exigidos pela legislação vigente e apicultores que não utilizam corretamente as BPA, não possuindo UEPA. As amostras foram analisadas quantos aos parâmetros físico-químicos e microbiológicos. Foram observadas diferenças (com exceção de cinzas) entre os tratamentos T1 e os demais, sendo que as amostras mantiveram-se dentro dos padrões da legislação vigente. Não foram observados coliformes a 37ºC e a 45°C nem Salmonella spp. Fungos filamentosos e leveduras foram encontrados em valores superiores a 1,0 UFC/g (log10) em 50%, 90% e 80% das amostras para os tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente. Conclui-se que a utilização das BPA é uma ferramenta eficiente para a manutenção da qualidade físico-química e microbiológica do mel de abelhas melíferas.

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Biografia do Autor

SINEVALDO GONÇALVES DE MOURA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

Departamento de Zootecnia, Professor Dr, Adjunto, da disciplina de Apicultura e Meliponicultura.

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Publicado

2014-10-10

Edição

Seção

Produção Animal e Ambiente