Respostas fisiológicas de cabras Anglonubianas a condições ambientais com temperatura elevada

Autores

  • Leeandro Rafaell Brandão Mousinho
  • José Elivalto Guimarães Campelo
  • Severino Cavalcante de Sousa Júnior
  • Daniella Maria Machado Ribeiro Azevêdo
  • Tânia Maria Leal
  • Rosianne Mendes de Andrade da Silva Moura Universidade Federal do Piauí

Resumo

A raça Anglonubiana foi pesquisada com o objetivo de avaliar em fêmeas de diferentes idades e condições fisiológicas, indicadores de status térmico em resposta a condições ambientais com temperatura elevada. As cabras foram agrupadas em quatro classes de idade: com mais de 72 meses, de 36 a 72, entre 18 e 36 e marrãs com 12 a 15 meses, e foram submetidas à estação de monta em agosto/setembro, com final de gestação em dezembro e lactação em fevereiro, meses nos quais registraram-se a temperatura retal, frequência cardíaca e respiratória, também o escore e peso corporal, mensurados no mesmo animal quando este se encontrava “não prenhe”, “prenhe” e em “lactação”, nesses meses, respectivamente. As mensurações ocorreram durante seis dias alternados em cada mês, com leituras entre 14hs e 17hs, realizadas à sombra. Adotou-se delineamento casualizado com análise estatística num fatorial 4 x 3 (idade e período), com seis repetições. Constatou-se que, independente da idade, tamanho e estágio fisiológico as cabras Anglonubianas recorrem à elevação da frequência respiratória para complementar a dissipação de calor, que se mostrou eficiente em setembro sob temperatura ambiente elevada e baixa umidade do ar. As alterações nas características indicadoras de status térmico do animal, mais acentuadamente na temperatura retal, demonstram que o período do ano mais favorável à homeotermia corporal seja destinado a ocorrência de gestação e lactação.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Genética e Melhoramento Animal