Níveis de suplementação sobre as características quantitativas da carcaça e composição tecidual do pernil de caprinos mestiços terminados na caatinga

Autores

  • Daniel Cézar da Silva Instituto Federal da Paraíba, Campus Sousa, Unidade São Gonçalo
  • Adriana Guim
  • Gladston Rafael de Arruda Santos
  • Fernando Lucas Torres de Mesquita
  • Nathália Andressa Pereira de Morais
  • Stela Antas Urbano
  • Miguel Arcanjo Moreira Filho
  • Elizabeth Almeida Lafayette

Resumo

Avaliou-se o efeito da suplementação alimentar nos níveis, 0; 0,4; 0,8 e 1,2% do peso corporal (PC), sobre as características quantitativas da carcaça e composição tecidual do pernil de caprinos mestiços terminados em pastagem de caatinga. Utilizaram-se 32 caprinos machos castrados, mestiços da raça Anglonubiana, com oito meses de idade e peso corporal de 18±2,5kg, distribuídos em delineamento de blocos casualizados, que foram mantidos em área de 37 hectares de pastagem de caatinga das 7h às 16h. O peso corporal sem jejum, peso corporal final, peso de carcaça quente e fria, peso de corpo vazio, rendimentos de carcaça quente e fria foram influenciados (P<0,05) pelos níveis de suplementação alimentar, com acréscimos lineares de, 3,50; 2,59; 1,69; 1,76; 3,39kg; 2,42 e 2,44%, respectivamente. Os pesos dos cortes comerciais foram influenciados (P<0,05) pelos níveis de suplementação alimentar, a exceção do peso do pescoço. O rendimento dos cortes não foi influenciado (P>0,05%) pela suplementação, com médias, 10,17; 21,19; 16,23; 11,02; 7,30 e 34,08%, para o pescoço, paleta, costilhar, serrote, lombo e pernil, respectivamente. A composição tecidual em peso absoluto do pernil foi influenciada (P<0,05) pela suplementação alimentar, com incremento de, 293,59; 212,04; 28,29 e 53,82g, por unidade percentual do nível de suplementação, para o pernil inteiro, músculo total, gordura total e osso, respectivamente. A suplementação alimentar eleva os parâmetros quantitativos da carcaça, associado a incrementos no tecido muscular, gordura total e ossos do pernil, recomendando-se emprego de 1,2 %PC, com vistas a melhor acabamento para comercialização.

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Biografia do Autor

Daniel Cézar da Silva, Instituto Federal da Paraíba, Campus Sousa, Unidade São Gonçalo

Médico Veterinário graduado pela Universidade Federal do Piauí no ano de 2008, com Mestrado em Ciência Animal (2009) pela mesmas instituição, e Dotorado em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, obtido no ano de 2012. Atualmente é Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico no Insituto Federal da Paraíba (IFPB), campus Sousa, onde ministra disciplinas no Curso de Medicina Veterinária e orienta no Programa de Iniciação Científica do IFPB, com projetos na área de Produção Animal, com Linha de Pesquisa em Avaliação de Alimentos para Ruminantes, Alimentos Alternativos, Manejo Alimentar de Animais Ruminantes e Conservação de Forragem para Animais.

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Publicado

2014-10-10

Edição

Seção

Nutrição Animal