Desenvolvimento microbiológico em carne suína PSE e normal armazenada sob refrigeração
Resumo
O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o desenvolvimento microbiológico em carne suína PSE em comparação à carne normal e o efeito da época do ano sobre a velocidade de proliferação dos mesmos. Amostras do músculo Longissimus dorsi de carcaças classificadas ao abate como PSE (pH45<5,8) e normais (pH455,8), foram coletadas após 24 horas de refrigeração, no momento da desossa, em um abatedouro comercial, com serviço de inspeção federal, situado na região da Grande Dourados (MS). As amostras (12 normais e 12 PSE) foram coletadas em duas épocas distintas do ano (outono e inverno) para as análises de coliformes totais, coliformes a 45ºC, mesófilos, psicotróficos, pseudômonas, bolores e leveduras aos 0, 5, 10 e 15 dias de armazenamento por refrigeração. O crescimento microbiano comportou-se de maneira semelhante entre os dois tipos de carne ao longo do período de armazenamento, exceto para a contagem de microorganismos aeróbios mesófilos totais, cujo desenvolvimento foi superior em carnes PSE até o 5º dia de armazenamento, igualando-se entre os dois tipos de carne posteriormente. Houve efeito da época do ano sobre a contagem de coliformes totais e a 45oC, sendo sua velocidade de proliferação superior em carnes provenientes dos animais abatidos na época mais quente (outono).Downloads
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Publicado
2014-07-11
Edição
Seção
Produção Animal e Ambiente
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