Tendências metodológicas para avaliação da adaptabilidade ao ambiente tropical
Resumo
A adaptação dos animais ao ambiente criatório é essencial para o êxito de qualquer empreendimento pecuário. No Brasil, há algumas décadas, foram importadas inúmeras raças, oriundas de clima temperado, das mais diversas espécies de animais de produção, cujas progênies eram avaliadas e selecionadas em consideração apenas dos aspectos produtivos. Nos últimos dez anos, verificou-se que tanto criadores, como a comunidade acadêmica, despertaram para a valorização de aspectos adaptativos, ao selecionarem animais a serem criados nos mais diversos biomas brasileiros. Observa-se, assim, a valorização das raças nativas de pequenos ruminantes e zebuínos para a exploração de carne e leite. No entanto, avaliar e selecionar animais pelas características adaptativas requer uma padronização de parâmetros e metodologias para a colheita de dados confiáveis. Ao se considerar que a homeostase representa a condição de equilíbrio em um sistema biológico e que animais adaptados ao ambiente exibem claros sinais de homeostasia, procurou-se, neste trabalho, abordar uma metodologia fundamentada numa matriz multifatorial para avaliar a adaptação, na qual são consideradas as reações termorreguladoras, como forma de manter a homeotermia, indicadas pelas temperaturas retal e de superfície, acionamento da termólise evaporativa, representadas pela frequência respiratória e taxa de sudação. Para avaliação da homeostase recomenda-se a associação de reações endócrinas, tais como níveis circulantes de hormônios da tireoide e cortisol, aos parâmetros bioquímicos dentro da faixa de normalidade. Todos esses fatores, em equilíbrio, permitem aos animais expressar satisfatoriamente as funções reprodutiva e produtiva.Downloads
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Publicado
2013-03-27
Edição
Seção
Produção Animal e Ambiente
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